sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O guincho nosso de cada dia.
Acabou a festa da malandragem no volante. Curitiba inicia a remoção de carros estacionados em locais proibidos.
Essa notícia me deixa muito feliz. Só não me deixa mais feliz, pois um dos meus passatempos cívicos preferidos corre o risco de acabar.
Faz muito tempo que descobri como é gratificante ligar para o 156 e mandar que multem alguém estacionado em local proibido. Minha diversão começou quando morava com meu pai, em um prédio de frente para o Jardim Botânico onde os vagabundos (sim, para mim quem deixa o carro em local proibido é vagabundo, igual assaltante ou traficante) deixavam os carros estacionados na área de visibilidade da saída da garagem. Toda vez que tentava sair e tinha alguém estacionado naquele área eu ficava injuriado, até que um dia descobri que ligando para o 156 a diretran multava e eu passei a fazer justiça com minhas próprias mãos. Foram várias ligações e muitas multas. Eu era chato, ligava, esperava uns 20 minutos e se a diretran não passasse eu ligava de novo reclamando do vagabundo e da diretran.
De todas as minhas vítimas, a preferida era o dono da Lan House. O sujeito abriu uma lan house embaixo do prédio e não sei por que cargas d'água o analfabeto lia a placa de "área de visibilidade da garagem" e entendia "estacionamento privativo de vagabundos". Deixava o carro lá sistematicamente, era multado sistematicamente e me deixava feliz sistematicamente. Tive o prazer de ver o individuo tentando argumentar com o agente da Diretran que era sacanagem estar sendo multado de novo.
A lan house não durou muito. Bem provável que a Diretran estivesse ficando com parte poupuda do dinheiro do empreendimento e o problema lá foi reduzido, mas não acabou.
Mas voltando ao que interessa. Até o dia 14 o estacionamento em locais proibidos gerará apenas multa. Após essa data os carros serão removidos e os proprietários serão obrigados a arcar com a multa, taxa de remoção e "hospedagem" do carro. Se o malandro estiver em débito com IPVA, Seguro obrigatório ou sem santinho de São Francisco abençoado pelos Capuchinhos terá que regularizar a situação antes de tirar o veículo (enquanto isso as diárias do estacionamento vão correndo, óbvio).
Vamos ver se assim a corja toma vergonha na cara e passa a respeitar a lei. Quem não respeitar vai ter que pagar o preço.
Ps. Achou o texto meio amargo, carregado, ofensivo? Aguarde o dia que eu escreva sobre a nobre profissão da racinha de guardadores de carros.
PsII. O que eu faria se fosse lixeiro.
Eco-Expresso
Curitiba colocou em circulação na última quinta-feira 6 ônibus movidos a biocombustível. São os seis primeiros desse tipo no continente, uma vez que os que existem rodam com uma mistura de diesel comum e diesel vegetal.
Esses expressos ficarão em teste por 18 meses e dependendo do desempenho serão a base para a troca gradual de toda a frota da cidade.
Resta saber qual será o impacto dessa troca no valor da tarifa, já que o diesel de soja usado nesses ônibus é 20% mais caro.
Esses expressos ficarão em teste por 18 meses e dependendo do desempenho serão a base para a troca gradual de toda a frota da cidade.
Resta saber qual será o impacto dessa troca no valor da tarifa, já que o diesel de soja usado nesses ônibus é 20% mais caro.
Bienal do Livro.
Fui à bienal do livro para conferir como estava e achei que por ser a primeira estava bem movimentada e com stands bem legais.
Entre todos os expositores o que mais recomendo é da Editora do Senado. Uma editora diferente, sem apelo comercial, com vários títulos interessantes, quase todos ligados a história ou ao direito e livros muito baratos. Vale a pena a visita só para ver esse stand.
No mais não vi as palestras, mas a programação está cheia e variada. Quem não for nessa vai ter que esperar dois anos para ter a chance, por isso acho que não dá para perder.
Entre todos os expositores o que mais recomendo é da Editora do Senado. Uma editora diferente, sem apelo comercial, com vários títulos interessantes, quase todos ligados a história ou ao direito e livros muito baratos. Vale a pena a visita só para ver esse stand.
No mais não vi as palestras, mas a programação está cheia e variada. Quem não for nessa vai ter que esperar dois anos para ter a chance, por isso acho que não dá para perder.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sebos de Curitiba*
Hoje inicia-se a Bienal de Curitiba, no ExpoUnimed, mais conhecido entre os tradicionalistas, que ainda vão ao Jumbo e ao Parati (principalmente a família do editor desse Blog – e aqui vai minha homenagem a todos), como Teatro da Unicenp.
Já tenho marcado na agenda uma visita à Bienal do livro no sábado à tarde. Como hoje fiquei sabendo de um “stand” muito legal, acho que adiantarei a visita para amanhã. Trata-se do espaço da “Estante Virtual”, o Google do sebos. Só falta aquele cheirinho gostoso de livro antigo para dar o tom. Pois bem. O Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) congrega vários sebos e permite uma busca por livros antigos e esgotados. É um vício para os leitores compulsivos e que não tem orçamento suficiente para pagar o preço do frete de outro site que congrega sebos, o Abebooks (www.abebooks.com), este com alcance mundial.
Ok. Mas “que diabos” um site de livros usados ou antigos tem a ver com Curitiba?
É a maneira mais fácil de você achar aquele livro de história curitibana ou paranaense que há tempos procurava. Existem alguns sebos, como o Sebo Osório (http://www.livronet.com.br/), que é ligado ao Estante Virtual, que possui uma seção inteira dedicada a escritores e temas paranaenses. Fenômeno idêntico ocorre com a Feira de Livros Usados
(http://www.feiradoslivrosusados.com.br/).
Além disso, outro fato intrigante relativo aos sebos curitibanos. Há alguns anos, recebemos a visita no Centro Acadêmico Hugo Simas de um doutorando da USP. Além de dar a palestra (Direito Romano, salvo engano), o cidadão queria dar uma volta pelos sebos de Curitiba, pois dizia que os livreiros daqui ainda não tinham noção do preço dos livros que vendiam. Ele conseguiu comprar verdadeiras preciosidades aqui por valor ridículo, se comparado com os valores de São Paulo.
Talvez, com o Estante Virtual, isso tenha mudado um pouco em Curitiba, pois os livreiros ficam sabendo o valor de suas preciosidades. Paciência, são as leis do mercado...No entanto, uma rápida consulta no site pelo livro Trapo, do Cristóvão Tezza, achei uma diferença de R$ 5,00 entre um sebo de Curitiba (mais barato) e um de SP (mais caro). Curiosamente, um livro sobre a história do Porto de Paranaguá custa R$ 100,00 em um sebo daqui e R$ 60,00 em um sebo de Minas Gerais. É a velha lei da oferta e da procura. Será que existem alguém disposto a pagar R$ 100,00 sobre a história de um Porto em um estado sem mar? Acho que não.
E aqui fica o meu convite, que tal você desligar um pouco a TV, deixar aqueles programas inúteis que não servem para nada (do tipo, mesas redonda de futebol e reality shows) e passear um pouco pelos sebos de Curitiba? E nem tem a desculpa da alergia, pois o passeio pode ser, graças ao Estantevirtual, sem sair de casa!
*texto da Gi.
Já tenho marcado na agenda uma visita à Bienal do livro no sábado à tarde. Como hoje fiquei sabendo de um “stand” muito legal, acho que adiantarei a visita para amanhã. Trata-se do espaço da “Estante Virtual”, o Google do sebos. Só falta aquele cheirinho gostoso de livro antigo para dar o tom. Pois bem. O Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) congrega vários sebos e permite uma busca por livros antigos e esgotados. É um vício para os leitores compulsivos e que não tem orçamento suficiente para pagar o preço do frete de outro site que congrega sebos, o Abebooks (www.abebooks.com), este com alcance mundial.
Ok. Mas “que diabos” um site de livros usados ou antigos tem a ver com Curitiba?
É a maneira mais fácil de você achar aquele livro de história curitibana ou paranaense que há tempos procurava. Existem alguns sebos, como o Sebo Osório (http://www.livronet.com.br/), que é ligado ao Estante Virtual, que possui uma seção inteira dedicada a escritores e temas paranaenses. Fenômeno idêntico ocorre com a Feira de Livros Usados
(http://www.feiradoslivrosusados.com.br/).
Além disso, outro fato intrigante relativo aos sebos curitibanos. Há alguns anos, recebemos a visita no Centro Acadêmico Hugo Simas de um doutorando da USP. Além de dar a palestra (Direito Romano, salvo engano), o cidadão queria dar uma volta pelos sebos de Curitiba, pois dizia que os livreiros daqui ainda não tinham noção do preço dos livros que vendiam. Ele conseguiu comprar verdadeiras preciosidades aqui por valor ridículo, se comparado com os valores de São Paulo.
Talvez, com o Estante Virtual, isso tenha mudado um pouco em Curitiba, pois os livreiros ficam sabendo o valor de suas preciosidades. Paciência, são as leis do mercado...No entanto, uma rápida consulta no site pelo livro Trapo, do Cristóvão Tezza, achei uma diferença de R$ 5,00 entre um sebo de Curitiba (mais barato) e um de SP (mais caro). Curiosamente, um livro sobre a história do Porto de Paranaguá custa R$ 100,00 em um sebo daqui e R$ 60,00 em um sebo de Minas Gerais. É a velha lei da oferta e da procura. Será que existem alguém disposto a pagar R$ 100,00 sobre a história de um Porto em um estado sem mar? Acho que não.
E aqui fica o meu convite, que tal você desligar um pouco a TV, deixar aqueles programas inúteis que não servem para nada (do tipo, mesas redonda de futebol e reality shows) e passear um pouco pelos sebos de Curitiba? E nem tem a desculpa da alergia, pois o passeio pode ser, graças ao Estantevirtual, sem sair de casa!
*texto da Gi.
Festival de Cultura do Paraná
Foi lançado hoje (27) o site oficial do Festival de Cultura do Paraná 2009. Para conhecê-lo, basta entrar no endereço festivaldecultura.art.br. Lá você encontrará informações diversas sobre como se inserir e contribuir para a construção do evento. Exemplo disso é o edital para a seleção das atividades culturais que farão parte da programação, que já se encontra aberto, bastando acessar o site e clicar na aba "inscrições".
O Festival acontece entre os dias 19 e 21 de novembro de 2009, no campus Politécnico da UFPR e pretende integrar os grupos, pontos e entidades culturais por meio de mostras, shows, debates e oficinas artísticas dos mais variados gêneros. Realizado anualmente há três anos, agora em 2009 a proposta é expandir o Festival, inserindo grupos culturais de todo o estado e o debate sobre a cultura exatamente com que faz cultura no Paraná. *Portanto, a participação de todos é fundamental. Mais do que ser espectador do Festival, queremos que você seja um formulador, um produtor dessa atividade.*
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Um dia de merda.
Para completar o texto que a Gi fez para o Blog vou postar um texto que recebi por mail do Dumke.
Muito bom.
"Um dia de merda"
Atribuído a Luiz Fernando Veríssimo.
Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. “Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo”. O avião só sairia às 16:30.
Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: “Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro”. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido às obras na pista”. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas.
Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. “Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei. “Pior que isso não fico”. Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar e, sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Dessa vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e, entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola “V”. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola “V”, sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando “O RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça se aproximou e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: “Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!”
Muito bom.
"Um dia de merda"
Atribuído a Luiz Fernando Veríssimo.
Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. “Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo”. O avião só sairia às 16:30.
Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: “Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro”. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido às obras na pista”. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas.
Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. “Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei. “Pior que isso não fico”. Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar e, sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Dessa vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e, entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola “V”. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola “V”, sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando “O RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça se aproximou e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: “Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!”
domingo, 23 de agosto de 2009
Banheiros de Curitiba
Uma das sensações mais desagradáveis é ficar apertado em uma grande cidade e não ter para onde apelar. Já passei por isso no centro de Londres e sofri para achar um lugar para fazer pipi.
Quando comecei a correr por períodos mais longos, comecei a desenvolver estratégias. A primeira, válida apenas para corridas, é não ter nojo de banheiros químicos. Lá fora, o bwc químico é químico mesmo. Você entra e não precisa sentir/ver o que seu antecessor fez. Aqui, no Brasil, não passa de uma latrina, ou seja, um grande depósito de dejetos humanos.
Mas, em Curitiba, o que fazer quando se está apertado e os shoppings ainda não abriram? São raros os banheiros públicos no centro da cidade. Não me lembro de nenhum, para falar a verdade. Sei que existem alguns nos terminais, mas como faz tempo que não ando de ônibus, não posso opinar (se servir de parâmetro, o BWC da Rodoviária de Curitiba é pago e razoavelmente limpo)
Uma dica importante para os turistas: não tenham pudores de freqüentar os banheiros públicos existentes nos parques curitibanos.Quando falo para minhas amigas que o BWC do Parque Barigui é tão limpo quanto os banheiros de shopping, ninguém acredita. São banheiros simples, sem mármore e flores, mas contêm o básico. Posso falar de pelo menos três extremamente limpos, com papel e sabonete líquido. Os do Parque Barigui e do São Lourenço são limpos constantemente e para usá-los custa menos de R$ 1,00. Já o do Parque Iguaçu, no Zoológico, é de graça e bem limpinho também.
Durante a semana, se estiver perto do prédio histórico UFPR, pode entrar sem pudores no prédio e procurar por um banheiro. Os banheiros, sobretudo os do terceiro andar, são limpos. Vale tentar os da Reitoria também (os quais já foram palco de uma peça do Festival de Teatro, baseado no conto “cropomancia”, de Rubens Alves).
Ainda perto do prédio da UFPR e da Rua XV, dá para apelar para o bwcs do McDonalds. Existem dois na Rua XV. Um deles perto da UFPR e outro perto da Praça Osório.
Se estiver perto da Praça Tiradentes, uma saída é ir até o Paço Municipal (recém inaugurado, como você pôde constatar aqui). Os banheiros são pouco utilizados e novos.
Perto do Museu Oscar Niemeyer/Bosque do Papa, dá para usar os banheiros do próprio Museu. Dão de 1000 a zero no banheiro do Posto que fica em frente...
Ah, outra dica, geralmente os banheiros de supermercados abrem cedo e são limpos!
Por falar em banheiros de posto de gasolina, já tive que usar vários banheiros de posto durante as minhas corridas. Tento evitá-los ao máximo. A maioria dos banheiros públicos são mais limpos que os banheiros de postos. É melhor pedir clemência para algum outro comerciante a utilizar os banheiros de postos...
*Mais uma contribuição da Gi ao blog.
Quando comecei a correr por períodos mais longos, comecei a desenvolver estratégias. A primeira, válida apenas para corridas, é não ter nojo de banheiros químicos. Lá fora, o bwc químico é químico mesmo. Você entra e não precisa sentir/ver o que seu antecessor fez. Aqui, no Brasil, não passa de uma latrina, ou seja, um grande depósito de dejetos humanos.
Mas, em Curitiba, o que fazer quando se está apertado e os shoppings ainda não abriram? São raros os banheiros públicos no centro da cidade. Não me lembro de nenhum, para falar a verdade. Sei que existem alguns nos terminais, mas como faz tempo que não ando de ônibus, não posso opinar (se servir de parâmetro, o BWC da Rodoviária de Curitiba é pago e razoavelmente limpo)
Uma dica importante para os turistas: não tenham pudores de freqüentar os banheiros públicos existentes nos parques curitibanos.Quando falo para minhas amigas que o BWC do Parque Barigui é tão limpo quanto os banheiros de shopping, ninguém acredita. São banheiros simples, sem mármore e flores, mas contêm o básico. Posso falar de pelo menos três extremamente limpos, com papel e sabonete líquido. Os do Parque Barigui e do São Lourenço são limpos constantemente e para usá-los custa menos de R$ 1,00. Já o do Parque Iguaçu, no Zoológico, é de graça e bem limpinho também.
Durante a semana, se estiver perto do prédio histórico UFPR, pode entrar sem pudores no prédio e procurar por um banheiro. Os banheiros, sobretudo os do terceiro andar, são limpos. Vale tentar os da Reitoria também (os quais já foram palco de uma peça do Festival de Teatro, baseado no conto “cropomancia”, de Rubens Alves).
Ainda perto do prédio da UFPR e da Rua XV, dá para apelar para o bwcs do McDonalds. Existem dois na Rua XV. Um deles perto da UFPR e outro perto da Praça Osório.
Se estiver perto da Praça Tiradentes, uma saída é ir até o Paço Municipal (recém inaugurado, como você pôde constatar aqui). Os banheiros são pouco utilizados e novos.
Perto do Museu Oscar Niemeyer/Bosque do Papa, dá para usar os banheiros do próprio Museu. Dão de 1000 a zero no banheiro do Posto que fica em frente...
Ah, outra dica, geralmente os banheiros de supermercados abrem cedo e são limpos!
Por falar em banheiros de posto de gasolina, já tive que usar vários banheiros de posto durante as minhas corridas. Tento evitá-los ao máximo. A maioria dos banheiros públicos são mais limpos que os banheiros de postos. É melhor pedir clemência para algum outro comerciante a utilizar os banheiros de postos...
*Mais uma contribuição da Gi ao blog.
sábado, 22 de agosto de 2009
Palestra sobre Curitiba.
Entrei no Youtube e dei de cara, na primeira página, com um vídeo do Lerner em uma palestra no Canadá falando sobre a estrutura de Curitiba. Achei interessante e vou postar aqui.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Veto ao fumo
Agora é lei. Em Curitiba é proibido fumar em locais públicos.
Acho essa lei ótima, afinal agora o fumante terá que se adaptar ao meio e não o meio se adaptar ao fumante. Defendo isso a muitos anos, quando estava na faculdade tive brigas acaloradas sobre esse tema e sempre argumentava que fumo não era necessidade fisiológica, por isso se alguém fumasse dentro do CA eu podia fazer qquer caca (pronto, achei uma forma amena de registrar a ameaça que eu fazia aos fumantes).
Agora que a lei é para todos os lugares vou me dar o direito de chamar o garçom e falar:
- Se vocês permitem que aquele cliente fume dentro do restaurante também vão ter que me deixar cagar aqui no salão, afinal fumar é proibido por lei, mas cagar não.
Acho essa lei ótima, afinal agora o fumante terá que se adaptar ao meio e não o meio se adaptar ao fumante. Defendo isso a muitos anos, quando estava na faculdade tive brigas acaloradas sobre esse tema e sempre argumentava que fumo não era necessidade fisiológica, por isso se alguém fumasse dentro do CA eu podia fazer qquer caca (pronto, achei uma forma amena de registrar a ameaça que eu fazia aos fumantes).
Agora que a lei é para todos os lugares vou me dar o direito de chamar o garçom e falar:
- Se vocês permitem que aquele cliente fume dentro do restaurante também vão ter que me deixar cagar aqui no salão, afinal fumar é proibido por lei, mas cagar não.
Rugby em Curitiba
Vi essa notícia no site da ESPN e achei curiosa. Vou postar aqui também.
Curitiba tem um time de Rugby que fará um jogo com transmissão ao vivo pelo Twiter. Pode ser uma forma de divulgar o esporte e arrebanhar mais alguns seguidores. Confesso que não entendo nada de Rugby, apesar de já ter ganho uma "bola" e também confesso que achei o site (http://www.curitibarugby.com) e a camiseta do time para lá de legal.
Vamos a notícia.
Em mais uma iniciativa inédita no Brasil, procurando sempre inovar e buscar atender às crescentes demandas do esporte nos nossos dias, o UniBrasil/CRC fará a primeira transmissão ao vivo de uma partida de rugby entre equipes brasileiras via twitter neste sábado dia 22 de agosto, quando recebe a partir das 15h00 o Niterói RFC pelo Super 8 deste ano.
Em parceria com a WF empresa de marketing esportivo, o UniBrasil/CRC vai disponibilizar o post de cada lance importante da partida com comentários do fullback “Fernandinho”, ex-atleta do Pasteur de São Paulo e titular do Curitiba Rugby de 2004 a 2007.
Haverá ainda promoções exclusivas para quem estiver acompanhando o jogo on line. O twitter da WF já conta com centenas de seguidores e entre todos os que estiveram seguindo os lances do jogo serão sorteados:
- ao atingir 300 seguidores = 2 chopes 300 ml do Restaurante Picanha Brava
- ao atingir 320 seguidores = 1 polenta bolognesa do Restaurante Maria Polenta
- ao atingir 350 seguidores = 1 camisa do Super 8
- ao atingir 400 seguidores = 1 vinho Dom Cândido
Cadastre-se no www.twitter.com/wfmkt , acompanhe, faça perguntas, torça pelo Curitiba Rugby e concorra a prêmios!
Curitiba tem um time de Rugby que fará um jogo com transmissão ao vivo pelo Twiter. Pode ser uma forma de divulgar o esporte e arrebanhar mais alguns seguidores. Confesso que não entendo nada de Rugby, apesar de já ter ganho uma "bola" e também confesso que achei o site (http://www.curitibarugby.com) e a camiseta do time para lá de legal.
Vamos a notícia.
Em mais uma iniciativa inédita no Brasil, procurando sempre inovar e buscar atender às crescentes demandas do esporte nos nossos dias, o UniBrasil/CRC fará a primeira transmissão ao vivo de uma partida de rugby entre equipes brasileiras via twitter neste sábado dia 22 de agosto, quando recebe a partir das 15h00 o Niterói RFC pelo Super 8 deste ano.
Em parceria com a WF empresa de marketing esportivo, o UniBrasil/CRC vai disponibilizar o post de cada lance importante da partida com comentários do fullback “Fernandinho”, ex-atleta do Pasteur de São Paulo e titular do Curitiba Rugby de 2004 a 2007.
Haverá ainda promoções exclusivas para quem estiver acompanhando o jogo on line. O twitter da WF já conta com centenas de seguidores e entre todos os que estiveram seguindo os lances do jogo serão sorteados:
- ao atingir 300 seguidores = 2 chopes 300 ml do Restaurante Picanha Brava
- ao atingir 320 seguidores = 1 polenta bolognesa do Restaurante Maria Polenta
- ao atingir 350 seguidores = 1 camisa do Super 8
- ao atingir 400 seguidores = 1 vinho Dom Cândido
Cadastre-se no www.twitter.com/wfmkt , acompanhe, faça perguntas, torça pelo Curitiba Rugby e concorra a prêmios!
Bienal do Livro de Curitiba
Curitiba terá sua primeira bienal do livro que ocorrerá de 27 de agosto a 4 de setembro no Expounimed (Teatro Positivo).
Diferente do que acontece nas outras cidades a bienal do livro de Curitiba pretende agregar também outras manifestações culturais além da literatura, dessa forma o teatro, a música e o cinema também farão parte de uma forma ou de outra do evento.
Na programação estão previstas palestras com grande escritores locais e também de outros locais, como Miguel Sanches Neto, Cristovão Tezza, Domingos Pelegrini ou Fernando Morais, Ruy Castro, Leonardo Boff.
A programação completa pode ser acessada pelo site www.bienaldolivrocuritiba.com.br.
Outro ponto peculiar da Bienal do livro de Curitiba será o foco no tripé educação, cultura e meio ambiente. Dessa forma o tema sustentabilidade estará presente de várias formas.
Abaixo estou publicando um resumo das atividades, que foi publicado originalmente no site www.bemparaná.com.br
Programação
Mesas Redondas
das 19h30 às 21h30
28/08:
“SALVAR O PLANETA: RESPONSABILIDADES E ESTRATÉGIAS”
Marina Silva | Teólogo Leonardo Boff | Jorge Samek |
29/08
“0 ROMANCE MORREU, VIVA O ROMANCE”
Carlos Heitor Cony | Moacyr Scliar Moderador: Marcio Renato dos Santos
30/08 : “VERSO, REVERSO, TRANSVERSO: AINDA SE OUVE O ECOPOÉTICO QUE HOUVE?”
Antonio Cícero| Antonio Carlos Secchin| Ivan Junqueira
31/08:
“LITERATURA EM PERIGO? OBRAS OU CRÍTICOS? OU: TODOROV UMA OVA”
Regina Zilberman| Wander Melo Miranda| Miguel Sanches Neto
01/09 :
“BIOGRAFIAS: VIDA PRIVADA PÚBLICA, BISBILHOTICE, MARKETING, EXEMPLO, HISTÓRIA?”
Fernando Morais| Arnaldo Bloch Ruy Castro
02/09 :
“NOVO MILÊNIO, NOVOS LEITORES INOVA LITERATURA?”
Domingos Pellegrini| Clarah Averbuck | Carlos Herculano Lopes
03/09:“FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS: O REAL E A INVENÇÃO DO ROMANCE”
Cristovão Tezza , Raimundo Carrero| João Gilberto Noll
Oficinas
Poesia: 29/30/31 de agosto das 16h às 18h. Com: Antonio Carlos Secchinro
Conto: 02/03/04 de setembro das 9h às 11h: Antonio Torres
Crônica: 02/03/04 de setembro das 16h às 18h. Antonio Torres
Romance : 02/03/04 de setembro das 11h às 13h. Raimundo Carrero
Vagas limitadas e Inscrições devem ser feitas antecipadas. Informações: cristiane.scheffer@agenciaesfera.com.br
telefone: (41) 3340-4349.
Bienal do Livro
Quando: 27 de agosto a 04 de setembro. Das 9 às 21h30. Onde: Expounimed (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300).
Diferente do que acontece nas outras cidades a bienal do livro de Curitiba pretende agregar também outras manifestações culturais além da literatura, dessa forma o teatro, a música e o cinema também farão parte de uma forma ou de outra do evento.
Na programação estão previstas palestras com grande escritores locais e também de outros locais, como Miguel Sanches Neto, Cristovão Tezza, Domingos Pelegrini ou Fernando Morais, Ruy Castro, Leonardo Boff.
A programação completa pode ser acessada pelo site www.bienaldolivrocuritiba.com.br.
Outro ponto peculiar da Bienal do livro de Curitiba será o foco no tripé educação, cultura e meio ambiente. Dessa forma o tema sustentabilidade estará presente de várias formas.
Abaixo estou publicando um resumo das atividades, que foi publicado originalmente no site www.bemparaná.com.br
Programação
Mesas Redondas
das 19h30 às 21h30
28/08:
“SALVAR O PLANETA: RESPONSABILIDADES E ESTRATÉGIAS”
Marina Silva | Teólogo Leonardo Boff | Jorge Samek |
29/08
“0 ROMANCE MORREU, VIVA O ROMANCE”
Carlos Heitor Cony | Moacyr Scliar Moderador: Marcio Renato dos Santos
30/08 : “VERSO, REVERSO, TRANSVERSO: AINDA SE OUVE O ECOPOÉTICO QUE HOUVE?”
Antonio Cícero| Antonio Carlos Secchin| Ivan Junqueira
31/08:
“LITERATURA EM PERIGO? OBRAS OU CRÍTICOS? OU: TODOROV UMA OVA”
Regina Zilberman| Wander Melo Miranda| Miguel Sanches Neto
01/09 :
“BIOGRAFIAS: VIDA PRIVADA PÚBLICA, BISBILHOTICE, MARKETING, EXEMPLO, HISTÓRIA?”
Fernando Morais| Arnaldo Bloch Ruy Castro
02/09 :
“NOVO MILÊNIO, NOVOS LEITORES INOVA LITERATURA?”
Domingos Pellegrini| Clarah Averbuck | Carlos Herculano Lopes
03/09:“FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS: O REAL E A INVENÇÃO DO ROMANCE”
Cristovão Tezza , Raimundo Carrero| João Gilberto Noll
Oficinas
Poesia: 29/30/31 de agosto das 16h às 18h. Com: Antonio Carlos Secchinro
Conto: 02/03/04 de setembro das 9h às 11h: Antonio Torres
Crônica: 02/03/04 de setembro das 16h às 18h. Antonio Torres
Romance : 02/03/04 de setembro das 11h às 13h. Raimundo Carrero
Vagas limitadas e Inscrições devem ser feitas antecipadas. Informações: cristiane.scheffer@agenciaesfera.com.br
telefone: (41) 3340-4349.
Bienal do Livro
Quando: 27 de agosto a 04 de setembro. Das 9 às 21h30. Onde: Expounimed (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300).
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Alguém pode explicar?
Curitiba é uma cidade conservadora, fria e quadradona. Por isso pergunto?
O que esse cara tá fazendo pelado pelas ruas do Batel?
O que esse cara tá fazendo pelado pelas ruas do Batel?
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Concurso de baristas no Mercado Municipal
Hoje cedo fui ao Mercado Municipal. Consegui estacionar meu carro na rua, algo bem difícil de acontecer. Ao transitar pelos corredores, dava para contar o número de pessoas passeando e comprando. Um paraíso!!
Comprei o que precisava (e algo a mais, como balas de jujuba orgânicas – assunto para o próximo post) e estava quase indo embora quando vi um banner sobre um concurso de baristas que aconteceria entre os dias 06 e 09 de agosto, na “Avenida do Café”.
Fui procurar a tal avenida. Trata-se de uma exposição de cafeicultores instalada na Rua da Paz, ao lado do Mercado Municipal. Tem vários tipos de café para vender e – preparem-se, viciados em cafeína – degustação de café. Um mais gostoso que o outro.
Outro aspecto marcante e que mexeu com os sentidos foi sentir o cheiro da torrefação, a qual ocorre quatro vezes ao dia, de duas em duas horas, a partir das 10 horas da manhã. Para uma viciada em café, um programão completo.
Como fui cedo, não pude ver o concurso de baristas, o qual ocorre à tarde. Se der, tentarei ir à final, que ocorrerá no domingo cedo.
A programação da Avenida do Café e mais detalhes do evento podem ser encontradas no site do Mercado Municipal: www.mercadomunicipaldecuritiba.com.br
O texto foi escrito pela Gi, em mais uma mega ajuda ao Blog.
Comprei o que precisava (e algo a mais, como balas de jujuba orgânicas – assunto para o próximo post) e estava quase indo embora quando vi um banner sobre um concurso de baristas que aconteceria entre os dias 06 e 09 de agosto, na “Avenida do Café”.
Fui procurar a tal avenida. Trata-se de uma exposição de cafeicultores instalada na Rua da Paz, ao lado do Mercado Municipal. Tem vários tipos de café para vender e – preparem-se, viciados em cafeína – degustação de café. Um mais gostoso que o outro.
Outro aspecto marcante e que mexeu com os sentidos foi sentir o cheiro da torrefação, a qual ocorre quatro vezes ao dia, de duas em duas horas, a partir das 10 horas da manhã. Para uma viciada em café, um programão completo.
Como fui cedo, não pude ver o concurso de baristas, o qual ocorre à tarde. Se der, tentarei ir à final, que ocorrerá no domingo cedo.
A programação da Avenida do Café e mais detalhes do evento podem ser encontradas no site do Mercado Municipal: www.mercadomunicipaldecuritiba.com.br
O texto foi escrito pela Gi, em mais uma mega ajuda ao Blog.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Curitiba no Google Earth
O Google atualizou as bases de dados do Google Earth e Curitiba entrou na atualização. Agora as imagens da cidade estão em alta resolução e também existem vários prédios em 3d.
Vale a pena uma visita sobrevoando Curitiba através do Google Earth.
Estou postando abaixo algumas imagens em 3d.
Vale a pena uma visita sobrevoando Curitiba através do Google Earth.
Estou postando abaixo algumas imagens em 3d.
Assinar:
Postagens (Atom)