quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Covardia de um PM

Foi divulgado um vídeo de um policial militar agredindo uma criança no Parolin, em Curitiba.

Não vou falar que o marginal deverá ser expulso da corporação, punido exemplarmente ou qualquer outra coisa óbvia. Só quero que a Secretaria de Segurança Pública divulgue o nome do covarde para que a sociedade tenha direito de acompanhar qual será o procedimento e a punição.

A proteção ao nome do policial é corporativismo e uma tremenda brecha para a impunidade.

Curitibano viajante.

Com o fim do ano não sobra muito para falar sobre Curitiba que não sejam viagens. Boa parte dos moradores de Curitiba fogem da cidade indo para a praia ou o interior. As ruas ficam vazias, os congestionamentos só acontecem em frente a pontos turísticos e frenquentemente ocasionados por carros de outras cidades, muitos restaurantes fecham e vários barzinhos se mudam para a praia.

Isso corrobora o resultado de uma pesquisa que indica que o curitibano é o brasileiro que mais viaja a passeio. A média per capita da capital é 3,35 vezes ao ano, enquanto a média nacional é de 2,79 vezes.

Além do fim de ano outra data que contribui muito para esse número é o carnaval, afinal são poucos os corajosos que aceitam passar 4 ou 5 dias em Curitiba fazendo nada.

Turismo em Curitiba.

Curitiba está cada vez mais atraindo turistas que vem em busca de lazer.

Uma pesquisa feita em novembro mostrou que o perfil dos visitantes que chegam a cidade não é mais de pessoas que viajam a negócios e sim para descansar.

Algumas curiosidades que a pesquisa apontou é que 25,3% das pessoas que procuram Curitiba para passar as férias ficam 7 dias ou mais. Três regiões, São Paulo, Santa Catarina e interior do Paraná, geram quase todo o fluxo de turistas para Curitiba. Entre os atrativos turísticos mais citados pelos viajantes estão turismo cultural e histórico, com 76%, turismo ecolégico com 35,8% e gastronomia com 13,4%. Entre os pontos negativos foram citados violência, a falta de receptividade do curitibano e a desigualdade social.

Isso mostra que Curitiba está fazendo um bom trabalho na área de turismo e que ainda pode evoluir muito. Podemos focar em diferenciais como a ausência de carnaval e o inverno e muitas outra coisas e buscar aumentar a área de atração de turistas para longe das nossas fronteiras.

Vou postar aqui o link com a notícia. http://www.bemparana.com.br/index.php?n=130199&t=curitiba-se-firma-como-destino-turistico-de-lazer

domingo, 27 de dezembro de 2009

Pérola em Curitiba

A internet nos oferece verdadeiros tesouros soterrados em montanhas de lixo.
Vasculhando o google em busca de curiosidades sobre Curitiba achei uma informação que nunca imaginei que existisse.

Museu BMW de Curitiba.

O acervo teve início em 1975, quando o seu fundador, João Carlos Ignaszewski, comprou sua primeira moto BMW. De lá para cá a coleção cresceu e hoje conta com 23 motos e 12 automóveis.

O link do museu é www.motosantigas.com.br/museubmw/index.htm

Café O Pensador.

Existem lugarem que são pequenos, não muito conhecidos e deviriam continuar assim para sempre.
O Pensador é um bom exemplo.

Fica na Viscondo do Rio Branco, esquina com a Princesa Isabel. Tem um cardápio simples, mas muito bom. Sua cozinha é recheada de porções para beliscar ou pratos mais elaborados para a janta. Com a nova lei contra o fumo o lugar ficou ainda mais legal.

É uma boa opção para terminar uma tarde de verão bebendo cerveja ou para uma noite de inverno bebendo vinho.

Quem quiser mais informações pode acessar http://www.cafeopensador.com.br/.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Urano campeão.

Uma das coisas que mais me chama atenção em Curitiba é a suburbana. Não sei como os campeonatos amadores são vistos em outras cidades, mas em Curitiba a suburbana é digna de atenção.

Esse ano o campeão foi o time do Urano, situado na Vila São Pedro.

Como ponto alto da decisão posso citar a arbitragem de Heber Roberto Lopes e o blue hell feito pela torcida.

Sem dúvida um campeonato diferente.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

We are Forbes.

Matéria publicada na Revista americana Forbes coloca Curitiba como uma das 5 cidades mais inteligentes do mundo.

A matéria usa como critério de classificação o desenvolvimento econômico aliado a qualidade de vida. Além de Curitiba, completam o quadro, Amsterdan, Seattle; Singapura e Monterrey no México.

A matéria explica que Curitiba não é uma metrópole financeira como Hong Kong e Singapura, mais sim uma cidade que apresenta inovações como o sistema de transporte e os faróis do saber, bibliotecas minusculas, espalhadas por diversas áreas da cidade e que permitem entre outras coisas acesso ao mundo virual. Também fala que Curitiba consegue alcançar o sonho de desenvolvimento que o Brasil procura, sem a violência em massa, miséria e caos de trânsito comum a outras cidades sulamericanas.

Para finalizar, o jornalista faz referência a outra matéria, essa publicada na Reader's Digest que classifica Curitiba como a melhor cidade para se morar no Brasil.

Ok, a cidade não é perfeita e ainda tem muito pra melhorar, mas é sempre bom um reconhecimento imparcial, ainda mais num momento que estamos envergonhados com o absurdo do Couto.

Quem quiser ler a máteria na integra pode acessar http://www.forbes.com/2009/12/03/infrastructure-economy-urban-opinions-columnists-smart-cities-09-joel-kotkin.html

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ruas de Curitiba - Souza Naves.

Esse post é uma homenagem a todos aqueles que não conhecem sua própria história. Estejam eles em Caxias do Sul, Francisco Beltrão ou nos EUA.

O Paraná inteiro sabia que Abilon Souza Naves seria o governador do estado em 1960. Mas sentado em uma mesa na So­­ciedade Morgenau, no dia 12 de dezembro de 1959, há exatos 50 anos, o coração do senador não aguentou. O ataque fulminante mudou os rumos da política paranaense e nacional. Não há quem duvide que muita coisa poderia ter sido diferente. Afinal, quem não gostaria de ver na liderança de um estado um político influente que, acredite quem quiser, foi tão honesto a ponto de morrer pobre?

Souza Naves era amigo muito próximo de Jânio Quadros. Foi ele quem o apoiou, em 1958, para ser candidato a deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) do Paraná. Uma sacada política inigualável, afinal Quadros ficaria dois anos sem candidatura. Depois de concluir o mandato no governo de São Paulo, seriam 24 meses no limbo que poderiam ser decisivos nas eleições à Presidência. Quadros, que viveu sua juventude em Curitiba e estudou no Internato Paranaense, foi eleito deputado com o apoio de Souza Naves. “Isso facilitou a chegada dele à Pre­­sidência, em 1960”, explica o ex-deputado federal Leo de Almeida Neves, membro da Academia Pa­­ranaense de Letras que foi amigo próximo do senador.
Síntese


A relação política e de amizade entre Quadros e Souza Naves, diz Neves, mudaria o futuro do Brasil. Ele acredita que se o ex-senador estivesse vivo durante a Presidência de Quadros, seria a personalidade mais importante a aconselhar o então presidente a não renunciar. “O senador era uma das poucas pessoas no Brasil que Quadros ouvia. Ele poderia ter ficado no cargo porque certamente Souza Naves daria a ele o apoio que precisava. Então, teriamos evitado que João Goulart assumisse o posto e, como consequência, evitaríamos o golpe militar e a cassação de políticos que pertenciam ao partido do PTB”, afirma Neves.

Já na política do Paraná, conforme explica o jornalista Van­­derlei Rebelo, se Souza Naves tivesse sobrevivido, poderia ter dado um rumo diferente às candidaturas seguintes no estado. “Ney Braga, com a morte do senador, conseguiu ser eleito para governador (antes sabia que poderia ser derrotado facilmente). Usou do prestígio que obteve no governo para formar, pelo menos, outros três governadores futuros. Apoiou José Richa, Paulo Pimentel e Jaime Canet Júnior”, diz Rebelo, autor do livro que retrata a biografia de Ney Braga. Os três homens foram governadores do Paraná nos anos subsequentes e mantêm, até hoje, algum tipo de vínculo com a política.

Neves acredita que Souza Naves, no governo do estado, conduziria as sucessões futuras para seus correligionários : “Eu seria um indicado. Acabei assumindo, com a morte do senador, o lugar dele na vice-presidência do PTB nacional. Os outros seriam Amaury de Oliveira e Silva, Antônio Anibeli (que chegou a ser governador interino com a renúncia de Bento Munhoz da Rocha) e Nelson Maculan”, diz.

A boa relação com os agricultores, principalmente cafeicultores, foi o que levou Souza Naves a ter um reconhecimento nacional. Seu trabalho de maior repercussão, segundo Neves, foi como diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (Creai) do Banco do Brasil. “Ele financiou a juros baixos e prazos longos a recuperação das lavouras atingidas por duas geadas consecutivas, em 1953 e 1955, que tinham arrasado a cafeicultura paranaense. Disseminou empréstimos para a diversificação da cultura agrícola e concedeu financiamentos à construção de moinhos de trigo”, afirma Neves.

Ele era mineiro de Uberaba e chegou a Curitiba porque foi transferido de cidade quando ainda exercia um cargo no Ins­­tituto de Aposentaria e Pen­­sões dos Comer­­ciários (IAPC). Casou-se com uma paulistana, teve duas filhas e uma vida simples. Quem conheceu Souza Na­­ves afirma que ele abriu mão de possíveis cargos com luxos em defesa dos necessitados: lu­­tou com os trabalhadores para conseguir aumentar o salário mí­­­­nimo.

Amigo de Souza Naves, o jor­­­­nalista David Nasser escreveu sobre a tristeza dele às vésperas do Natal de 1959. Não pôde comprar uma boneca de olhos azuis que falava meia dúzia de palavras para a filha Beatriz. Na verdade, teria dinheiro para comprar uma, mas como tinha duas filhas achou que seria injusto com uma delas (leia mais na coluna Uma boneca para Beatriz, de David Nasser, em http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/).

Doente do coração, Souza Naves já havia sofrido um infarto antes. Morreu aos 54 anos, deixando à família uma casa adquirida em um financiamento e, à população, um legado: político que é bom de verdade não enriquece às custas do povo.

Texto retirado do portal da RPC.

Ruas de Curitiba - Travessa dos Editores.

Já escrevi sobre a Travessa dos Editores, porém para minha surpresa ontem passei por ela. Não pela editora paranaense que publica livros de importantes escritores locais, mas pela rua propriamente dita.

Não sabia que existia tal logradouro e para minha surpresa ela fica a poucos metros da minha casa, quase no centro de Curitiba.

A pequena travessa, de apenas uma quadra e que faz a ligação entre a Prudente de Moraes e a Visconde do Rio Branco, recebeu esse nome em 1948 e parece que continua parada naquele tempo. Passei por lá duas vezes e nas duas cheguei a mesma conclusão. Aquele lugar não parece ser em Curitiba.

As calçadas são estreitas, as casas não tem recuo e o ar é da década de 40.

Uma paisagem que se fosse mostrada por fotos eu jamais diria que era em Curitiba.

Abaixo a lei que deu origem ao nome da Rua.

A Câmara Municipal de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, decretou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: Art. 1º A Travessa que corre paralela a rua Júlia da Costa e Alameda Dra. Izabel e que fica entre as ruas Visconde do Rio Branco e Prudente de Moraes, passará a ser denominada "Travessa dos Editores". Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário. Paço da Liberdade, em 31 de maio de 1948.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Comerciais curitibanos.

Abaixo vou postar alguns comerciais que marcaram época em Curitiba.
Alguns foram exibidos só por aqui e outros são de agências ou anunciantes curitibanos que foram veiculados nacionalmente.

Um dos filmes com mais espírito curitibano que eu conheço e na minha opinião o melhor comercial institucional que a prefeitura já fez.




Café Damasco. Jingle clássico e marcante.




Som... Vitrola. -Hein?




Mais um jingle que até hoje é cantarolado por ai.




Matte Leão. Esse jingle teve vários rítmos, as esse é para mim o mais marcante.




Bicho do Paraná. Campanha institucional da RPC que deixou de ser veiculada a muito tempo, sem que eu entenda o motivo. Estou postando o único vídeo que achei, mas quem morava em Curitiba na década de 80 e 90 certamente lembrará de outros.




E você? Lembra de mais algum comercial que não entrou nessa relação?

A cidade modelo.

Ontem fui ao Rio de janeiro. A cidade estava nublada e chuvosa e durante uma conversa um amigo me perguntou o que tinha achado do absurdo do Couto. Falou que se fosse no Rio todo mundo ia falar sobre o problema das favelas, violência, pobreza e tudo mais, porém, como é em Curitiba, cidade modelo não tem justificativa. Que essa fama de cidade modelo não existe.

Fui evasivo. Respondi que quem fez o quebra-quebra foram bandidos e marginais, iguais aos que existe em qualquer outra cidade do Brasil.

No vôo de volta estava pensando sobre a conversa. De fato existe um desentendimento sobre a fama de cidade modelo. O título, que certamente não foi dado a Curitiba por nenhum curitibano, faz referência ao planejamento urbano e ações ambientais que são reconhecidas no Brasil e no mundo. Curitiba recebeu prêmios e manchetes no mundo a fora por causa do seu sistema de transporte, que foi adotado por Jhoannesburgo como solução para o transporte durante a copa 2010 e também será adotado pelo rio para 2016. Recebemos prêmios pela nossa coleta de lixo reciclável, a maior do Brasil e talvez do mundo e por outras ações que continuarão a existir, mesmo após o desaforo do último domingo. Da mesma forma o Rio continua sendo a cidade maravilhosa, mesmo depois de um dia de chuva.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PROCURA-SE

A PM está procurando a bandidagem que aterrorizou Curitiba no último domingo.
Caso você tenha alguma informação sobre aos marginais abaixo entre em contato com o Secretaria de Segurança Pública ou com a Polícia Militar pelo fone 190.

Sinceramente, essa bandidadem precisa ser presa e afastada do convívio da sociedade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Yes, nós temos a Broduéi*

Dia 27 de novembro, perto do meio-dia, Rua Treze de Maio parada. Momento propício para apreciar a paisagem ao meu redor. Olho para direita: Teatro Lala Schneider, Teatro Edison Ávila. Todos repletos de produções locais. Resolvo fugir do congestionamento e viro em direção à Carlos Cavalcanti: dou de cara com o Teatro Novelas Curitibanas. Chego à UFPR e avisto um cartaz de uma Opereta no Teatro Experimental da UFPR. Vou pegar o meu carro, estacionado atrás da universidade, transito novamente pela Treze de Maio, passo pelo Teatro Barracão em Cena, ao lado do Guaíra e pelo Teatro da Reitoria. Chega de teatros, preciso trabalhar.

No caminho entre a UFPR e o trabalho pensei: será que existe um lugar com tantos teatros em menos de 1 km de distância? A comparação com West End e a Broadway é automática. Se Nova York tem a Times Square, nós temos a Santos Andrade como palco de apresentações e manifestações populares.

Está certo que não podemos assistir aos musicais, mas convenhamos: Quem precisa de Cats, Bela e a Fera, Rei Leão, se temos a “Tarada do Boqueirão”? E se, à tarde, podemos levar as crianças assistir à “Dama e o Vagabundo” e eles podem tirar fotos com os atores depois do teatro?

Portanto, valorize a região da Rua 13 de Maio, nossa “Broduéi” do Primeiro Planalto. E vamos ao teatro...

*Texto da Gi.