Não vou falar sobre o Carnaval de Curitiba, até por que sou radicalmente contra isso. Esse post é para falar sobre o Carnaval de Paranaguá, em que a escola de samba Grêmio São Vicente terá como samba enredo “Curitiba, uma capital sem igual, orgulho do nosso Paraná”.
A estimativa é que só essa escola tenham entre 500 e 800 integrantes, provavelmente mais que a soma de todos os integrantes de todas as escolas de Curitiba. É incrível como conseguimos persistir no mesmo erro e perder a chance de divulgar Curitiba como uma cidade completamente sem carnaval.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
20 de janeiro de 1894
Não damos importância para nossa história, pois se déssemos hoje seria feriado em Curitiba.
No dia 20 de janeiro de 1894 houve a passagem que considero mais marcante na história da cidade, a reunião entre o Barão do Serro Azul e Gumercindo Saraiva.
Curitiba estava cercada pelas tropas federalistas de Gumercindo Saraiva que marchava ao Rio de Janeiro para depor o presidente Floriano Peixoto. Por onde passavam deixavam um rastro de saques, abusos e morte.
Curitiba não era uma cidade expressiva, apesar de ser capital do estado e também estar em um visível crescimento econômico fomentado pelo ciclo do mate. Como forma de evitar o destino dado a outras cidades houve uma reunião entre os lideres federalistas e a elite curitibana, o objetivo era preservar a cidade a qualquer preço, e foi acertado que Curitiba faria um "empréstimo de guerra" em troca da paz.
A cidade havia sido abandonada pelos governantes. Vicente Machado, então governador do estado, havia fugido para Castro e lá estabelecerá a sede provisória do Paraná. O exército, em pequeno número frente ao contingente revolucionário também havia batido em retirada para São Paulo e coube a Idelfonso Correia liderar a cidade e a coleta do dinheiro.
Após o primeiro empréstimo houve certa paz na cidade, porém os gaúchos fizeram novas exigências e chantagens. A situação só começou a ser resolvida quando o exército legalista de Floriano chegou ao Paraná para combater as tropas federalistas empurrando-os novamente ao Rio Grande do Sul.
Após o fim da revolução Floriano lançou uma sangrenta vingança. Visto como traidor Idelfonso Correio (Barão do Serro Azul) e outros líderes responsáveis pela preservação de Curitiba foram presos e executados, mesmo com as tentativas de clemência pedida pelos florianistas locais.
Essa história ficou por muitos anos esquecida em Curitiba, conta-se que durante mais de 30 anos o nome do Barão era quase proibido de ser pronunciado e isso contribuiu para que o fato caísse no esquecimento.
Hoje existe uma releitura da história e é creditado ao Barão seu devido valor, inclusive estando seu nome registrado no livro de aço dos heróis da pátria em Brasília, porém são poucos os que conhecem essa história, o que é realmente uma pena.
No dia 20 de janeiro de 1894 houve a passagem que considero mais marcante na história da cidade, a reunião entre o Barão do Serro Azul e Gumercindo Saraiva.
Curitiba estava cercada pelas tropas federalistas de Gumercindo Saraiva que marchava ao Rio de Janeiro para depor o presidente Floriano Peixoto. Por onde passavam deixavam um rastro de saques, abusos e morte.
Curitiba não era uma cidade expressiva, apesar de ser capital do estado e também estar em um visível crescimento econômico fomentado pelo ciclo do mate. Como forma de evitar o destino dado a outras cidades houve uma reunião entre os lideres federalistas e a elite curitibana, o objetivo era preservar a cidade a qualquer preço, e foi acertado que Curitiba faria um "empréstimo de guerra" em troca da paz.
A cidade havia sido abandonada pelos governantes. Vicente Machado, então governador do estado, havia fugido para Castro e lá estabelecerá a sede provisória do Paraná. O exército, em pequeno número frente ao contingente revolucionário também havia batido em retirada para São Paulo e coube a Idelfonso Correia liderar a cidade e a coleta do dinheiro.
Após o primeiro empréstimo houve certa paz na cidade, porém os gaúchos fizeram novas exigências e chantagens. A situação só começou a ser resolvida quando o exército legalista de Floriano chegou ao Paraná para combater as tropas federalistas empurrando-os novamente ao Rio Grande do Sul.
Após o fim da revolução Floriano lançou uma sangrenta vingança. Visto como traidor Idelfonso Correio (Barão do Serro Azul) e outros líderes responsáveis pela preservação de Curitiba foram presos e executados, mesmo com as tentativas de clemência pedida pelos florianistas locais.
Essa história ficou por muitos anos esquecida em Curitiba, conta-se que durante mais de 30 anos o nome do Barão era quase proibido de ser pronunciado e isso contribuiu para que o fato caísse no esquecimento.
Hoje existe uma releitura da história e é creditado ao Barão seu devido valor, inclusive estando seu nome registrado no livro de aço dos heróis da pátria em Brasília, porém são poucos os que conhecem essa história, o que é realmente uma pena.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Fogo na Linha Turismo.
Um ônibus da Linha Turismo pegou fogo na tarde de ontem, próximo ao Shopping Mueller. Nada de muito grave, nenhum ferido, apeas um pneu quimado e uma situação curiosa. Segundo o que foi twitado na rede o síndico de um edifício se recusou ceder água do condomíno para combater o incêndio, pois teria que pagar a conta.
Procurei nos jornais alguma informação complementar, mas não achei nada. Estou postando as fotos tiradas pelo fotografo Franklin de Freitas e postadas inicialmente no blog http://fotojornalismocuritiba.blogspot.com/.
Fotos: Franklin de Freitas/Jornal do Estado
Procurei nos jornais alguma informação complementar, mas não achei nada. Estou postando as fotos tiradas pelo fotografo Franklin de Freitas e postadas inicialmente no blog http://fotojornalismocuritiba.blogspot.com/.
Fotos: Franklin de Freitas/Jornal do Estado
sábado, 9 de janeiro de 2010
Jack Pires e Paulo Leminski - Fotos e Poemas
A Secretaria de Estado da Cultura recebe a exposição fotográfica Jack Pires e Paulo Leminski - Fotos e Poemas, que fica em cartaz até 5 de fevereiro.
Estão expostas 24 fotografias feitas por Jack Pires nas ruas, parques e praças da cidade de Curitiba nos anos setenta, que fazem parte do livro 40 Clics em Curitiba, lançado em 1976.
Paulo Leminski, que cedeu alguns poemas para acompanhar as imagens na publicação, será homenageado na mostra. O evento relembra os 20 anos da morte do poeta.
http://www.guiadasemana.com.br/Curitiba/Passeios/Evento/Jack_Pires_e_Paulo_Leminski_.aspx?id=59474
Estão expostas 24 fotografias feitas por Jack Pires nas ruas, parques e praças da cidade de Curitiba nos anos setenta, que fazem parte do livro 40 Clics em Curitiba, lançado em 1976.
Paulo Leminski, que cedeu alguns poemas para acompanhar as imagens na publicação, será homenageado na mostra. O evento relembra os 20 anos da morte do poeta.
http://www.guiadasemana.com.br/Curitiba/Passeios/Evento/Jack_Pires_e_Paulo_Leminski_.aspx?id=59474
Nona Giovanna
Muita gente fala que Curitiba é uma cidade em que se come bem e barato. Poucas pessoas conhecem o Nona Giovanna, mas certamente o Nona Giovanna contribui muito para essa relação custo benefício de Curitiba.
Localizado na última quadra da rua São Francisco, próximo a Barão do Serro Azul, o restaurante chama pouca atenção, também tem pouco requinte e visualmente poucos atributos. Não é um lugar recomendado para quem se impressiona pela decoração ou pelo supérfluo, mas sim para quem gosta de surpresas positivas.
O cardápio é pequeno e enxuto, só o necessário. Uma folha, frente e verso, com poucos mas tradicionais pratos italianos preparados de uma maneira excelente.
Nos 23 anos de existência o restaurante passou por várias expansões, porém ainda é pequeno. Fui lá no sábado que antecedia a maratona de Curitiba e ao entrar reparamos que não existiam mesas vazias. O dono pediu desculpas e avisou que demoraria um pouco para sermos atendidos. Entendemos que ele preferiu perder a venda a nos atender mal (ponto pro restaurante). Fomos embora, mas voltei hoje, bem cedo por sinal e ai sim pude comer uma das melhores lasanhas de Curitiba.
Uma refeição para 2 pessoas com uma jarra de limonada custou R$ 22,00. Voltei pra casa feliz da vida com a economia e com a certeza que preciso ir com mais freqüência ao lugar.
Localizado na última quadra da rua São Francisco, próximo a Barão do Serro Azul, o restaurante chama pouca atenção, também tem pouco requinte e visualmente poucos atributos. Não é um lugar recomendado para quem se impressiona pela decoração ou pelo supérfluo, mas sim para quem gosta de surpresas positivas.
O cardápio é pequeno e enxuto, só o necessário. Uma folha, frente e verso, com poucos mas tradicionais pratos italianos preparados de uma maneira excelente.
Nos 23 anos de existência o restaurante passou por várias expansões, porém ainda é pequeno. Fui lá no sábado que antecedia a maratona de Curitiba e ao entrar reparamos que não existiam mesas vazias. O dono pediu desculpas e avisou que demoraria um pouco para sermos atendidos. Entendemos que ele preferiu perder a venda a nos atender mal (ponto pro restaurante). Fomos embora, mas voltei hoje, bem cedo por sinal e ai sim pude comer uma das melhores lasanhas de Curitiba.
Uma refeição para 2 pessoas com uma jarra de limonada custou R$ 22,00. Voltei pra casa feliz da vida com a economia e com a certeza que preciso ir com mais freqüência ao lugar.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Prédio que gira.
Não é novidade para quem é daqui, mas é uma inovação e como gostamos muito das nossas inovações vai pro blog.
Curitiba tem o primeiro edifício giratório do mundo. Inaugurado em 16/12/2004 o Edifício Suíte Vollard conta com 11 apartamentos que giram de forma independente, no sentido horário ou antí-horário e foi construído pelo Grupo Moro.
Baixo estou colocando uma matéria interessante da Revista Infra sobre o empreendimento.
Primeiro prédio giratório do mundo
Primeiro prédio giratório do mundo, o Edifício Suíte Vollard fica na Ecoville, um dos bairros mais luxuosos de Curitiba (PR). São 11 apartamentos que oferecem visão de 360 graus; cada unidade ocupa um andar inteiro e possui 287 metros quadrados.
O edifício será lançado no Brasil e no exterior no primeiro semestre de 2007 em parceria com empresa multinacional. É um produto com tecnologia patenteada mundialmente, que também oferecerá as mais modernas tecnologias de controle de ambientes, além de segurança por biometria e utilização de sistemas avançadas para economizar água e energia elétrica.
Além de possuir a única tecnologia patenteada mundialmente que permite a todos os andares girarem em ambos os sentidos, em várias velocidades de acordo com a vontade de cada residente, os outros diferenciais do Suite Vollard são inúmeros, como possibilidade de visualização à distância de todos os ambientes de cada apartamento e das áreas comuns do prédio, com câmeras de vídeo; simuladores de segurança e reconhecimento digital, de íris e de face. Também é possível controlar e monitorar por comando de voz ou à distância o movimento giratório de cada apartamento, assim como todos os ambientes e equipamentos em seu interior.
Agora, sendo o morador quem decide para que lado e quando seu imóvel vai girar, é preciso tecnologia para adaptar tal luxo à realidade. Isso é possível porque o prédio possui uma espécie de espinha dorsal em seu interior. Ali estão a cozinha e o banheiro, e é também por onde passa toda a tubulação de água, esgoto e gás. O hall de entrada, os elevadores, uma varanda com churrasqueira e toda área de serviço ficam na lateral do prédio.
Segundo Marco Antônio Abilhoa, diretor-executivo da empresa multinacional proprietária das patentes, marcas e domínios Suíte Vollard (que responde pelo empreendimento), a eletricidade é um detalhe a parte. Para evitar, por exemplo, que os fios se enrolassem no momento em que cada um dos andares girasse, a fiação foi colocada em trilhos de cobre, que se movimentam em concordância com a estrutura metálica do apartamento.
Tecnologia brasileira que será exportada para o mundo
Na fachada, o projeto arquitetônico utilizou grandes panos-de-vidro de tonalidades distintas, que mudam a cada 90 graus, conferindo um visual diferente. Não é à toa que a edificação se tornou uma das sensações turísticas de Curitiba e do mercado imobiliário mundial; tanto que a tecnologia atraiu incorporadores internacionais. "Já fechamos contratos de licenciamento da tecnologia patenteada para os EUA, Panamá e Emirados Árabes. Também fomos contatados por incorporadores e investidores de outros países, com quem já estamos em negociação" diz Abilhoa. É a tecnologia brasileira sendo exportada para o mundo.
Curiosidades sobre o trânsito de Curitiba.
Encontrei algumas informações curiosas no site da Urbs. Você sabia...
que o primeiro acidente, com bonde, em Curitiba aconteceu no dia 25 de dezembro de 1887? “...o bonde nº. 03, descendo a rua da Assembléia (Dr. Muricy), veio com tanta velocidade que, não obedecendo à curva da casa do Dr. Ricardo dos Santos, descarrilhou ao entrar para a Rua da Imperatriz (Mal. Deodoro), e, incontinenti, virou para o lado direito, jogando muitos passageiros fora de seus lugares.
Felizmente ninguém se machucou, mas o certo é que até aquele ponto o bonde vinha cheio e dali seguiu sem mais um sequer de seus passageiros. Compareceu o Senhor Delegado de Polícia, que intimou o cocheiro a não continuar a descer a ladeira com tanta velocidade.” (Gazeta, 27 de dezembro de 1887)
que, em 1903, Francisco Fontana trouxe para Curitiba o primeiro automóvel movido a gasolina?
que o prefeito Candido de Abreu, que exerceu o cargo entre 1912 e 1916, adquiriu os primeiros veículos para o serviço público?
que, em 1913, foram criadas as primeiras leis que controlariam a circulação dos veículos automotores pelas ruas e estradas de nossa capital?
que a Guarda Civil ficou responsável pela fiscalização das ruas e estradas da capital?
que , em 1952, surgiu a Companhia de Controle de Trânsito, porém, somente por volta dos anos setenta a polícia Militar incorporou totalmente a fiscalização do tráfego em Curitiba?
que os automóveis chegavam ao porto de Paranaguá e eram trazidos para Curitiba pela Estrada de Ferro?
que, em 1940, Curitiba possuia pouco mais de 3.000 carros particulares, entre eles alguns caminhões e autos de aluguel?
que para o emplacamento dos veículos era adotado o seguinte critério: veículo particular tinha a letra P antes do número. Ex: P-50 era do veículo chevrolet do Dr. Vitor do Amaral, e, carros de aluguel tinham a letra A antes do número. Ex: A-612, que era a placa do ford de Pio Foltran, cujo ponto era na Praça Ozório? Que este sistema de identificação desapareceu nos primeiros anos da década de quarenta?
que o primeiro acidente, com bonde, em Curitiba aconteceu no dia 25 de dezembro de 1887? “...o bonde nº. 03, descendo a rua da Assembléia (Dr. Muricy), veio com tanta velocidade que, não obedecendo à curva da casa do Dr. Ricardo dos Santos, descarrilhou ao entrar para a Rua da Imperatriz (Mal. Deodoro), e, incontinenti, virou para o lado direito, jogando muitos passageiros fora de seus lugares.
Felizmente ninguém se machucou, mas o certo é que até aquele ponto o bonde vinha cheio e dali seguiu sem mais um sequer de seus passageiros. Compareceu o Senhor Delegado de Polícia, que intimou o cocheiro a não continuar a descer a ladeira com tanta velocidade.” (Gazeta, 27 de dezembro de 1887)
que, em 1903, Francisco Fontana trouxe para Curitiba o primeiro automóvel movido a gasolina?
que o prefeito Candido de Abreu, que exerceu o cargo entre 1912 e 1916, adquiriu os primeiros veículos para o serviço público?
que, em 1913, foram criadas as primeiras leis que controlariam a circulação dos veículos automotores pelas ruas e estradas de nossa capital?
que a Guarda Civil ficou responsável pela fiscalização das ruas e estradas da capital?
que , em 1952, surgiu a Companhia de Controle de Trânsito, porém, somente por volta dos anos setenta a polícia Militar incorporou totalmente a fiscalização do tráfego em Curitiba?
que os automóveis chegavam ao porto de Paranaguá e eram trazidos para Curitiba pela Estrada de Ferro?
que, em 1940, Curitiba possuia pouco mais de 3.000 carros particulares, entre eles alguns caminhões e autos de aluguel?
que para o emplacamento dos veículos era adotado o seguinte critério: veículo particular tinha a letra P antes do número. Ex: P-50 era do veículo chevrolet do Dr. Vitor do Amaral, e, carros de aluguel tinham a letra A antes do número. Ex: A-612, que era a placa do ford de Pio Foltran, cujo ponto era na Praça Ozório? Que este sistema de identificação desapareceu nos primeiros anos da década de quarenta?
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Parque São Lourenço.
O Parque Barigui é o preferido do curitibano. Não sei qual vem em segundo lugar, mas o São Lourenço é um dos mais legais.
Ele foi criado em 1972, após uma enchente do Rio Belém que destruiu duas fábricas que existiam na área. Como forma de conter as enchentes foi criado o parque com um enorme lago e as fábricas deram espaço ao Centro de Criatividade de Curitiba e ao teatro Cleon Jaques.
Anos depois, a família do artista Erbo Stenzel, doou a sua antiga casa para a prefeitura e a construção em madeira foi realocada no parque, servindo de exposição permanente do desenhista autor da estátua do Homem Nu.
Outra peculiaridade do parque é a pista de rolimã. Lembro de ter ido lá quando era criança e pipocado legal para a pista, pois ela era muito alta e extensa. Ela incentivou e incentiva um batalhão de curitibanos a fazer seus carrinhos e se aventurar na descida.
Estou postando aqui um vídeo feito no local para dar idéia da descida.
Ele foi criado em 1972, após uma enchente do Rio Belém que destruiu duas fábricas que existiam na área. Como forma de conter as enchentes foi criado o parque com um enorme lago e as fábricas deram espaço ao Centro de Criatividade de Curitiba e ao teatro Cleon Jaques.
Anos depois, a família do artista Erbo Stenzel, doou a sua antiga casa para a prefeitura e a construção em madeira foi realocada no parque, servindo de exposição permanente do desenhista autor da estátua do Homem Nu.
Outra peculiaridade do parque é a pista de rolimã. Lembro de ter ido lá quando era criança e pipocado legal para a pista, pois ela era muito alta e extensa. Ela incentivou e incentiva um batalhão de curitibanos a fazer seus carrinhos e se aventurar na descida.
Estou postando aqui um vídeo feito no local para dar idéia da descida.
Em janeiro Curitiba é música.
Começa no dia 10 de janeiro a 28.ª Oficina de Música de Curitiba.
Durante 3 semanas o evento concentrará o que tem de melhor na música erudita, antiga e MPB na maior oficina de música da América Latina. Curitiba irá transbordar música.
As oficinas são divididas por semanas, uma para cada estilo, e no geral agradam a todos. Para participar das oficinas é necessário um conhecimento técnico, não basta gostar de música, mas para aproveitar o evento não precisa ser músico. O resultado do estudo desenvolvido pelos alunos durante as aulas é retribuído a cidade em forma de concertos. É comum ver apresentações ao ar livre ou então nos inúmeros espaços culturais da cidade. Algumas apresentações tem entrada franca, mas não todas, e no geral o preço dos eventos pagos é bem acessível.
Enfim, a oficina de música é uma boa oportunidade para ouvir estilos que não tocam nas rádios e também para conhecer lugares interessantes da cidade, afinal é um ótimo pretesto para nos levar a Capela Santa Maria, ao Paço, Parque Bacacheri e outros lugares de apresentação.
Mais informações no site: http://www.oficinademusica.org.br/
Carne de onça.
Imperdoável. Um blog sobre Curitiba que já tem mais de um ano e até hoje não falei da Carne de Onça.
Bom, vamos corrigir esse equívoco.
A carne de onça é, na minha opinião, o mais tradicional prato curitibano. Diferente do que aparenta nosso prato típico não é o barreado (prato típico do litoral, Morretes e Antonina), que é muito bom por sinal, mas pouco consumido em Curitiba. Nossa cozinha não tem muita tradição, por isso adotamos o barreado.
Por outro lado a carne de onça é uma comida que você encontra em vários bares e restaurantes da cidade e não conheço outros lugares em que ela seja consumida.
Antes de causar qualquer confusão é importante esclarecer que a carne de onça não coloca o animal sob o risco de extinção, isso por um motivo muito simples, ela é preparada com carne bovina.
O prato é de origem alemã, e provavelmente ganhou esse nome em algum boteco da cidade que queria fazer uma graça para aumentar as vendas.
Trata-se de um pedaço de broa (pão preto) coberta com carne crua e cebolinha. Pode ser acompanhada de mostarda escura, americana ou alguma outra traquitana que esteja sobre a mesa, ai depende do paladar de cada um.
A carne de onça não é o prato principal de ninguém que queira se manter vivo e com sustança, mas é uma beleza para acompanhar um caneco de chopp. A iguaria pode ser apreciada em vários bares da cidade, mas fica bem mais legal quando comida no Bar do Alemão.
Fica ai a dica. Quem tiver a oportunidade e a curiosidade pode experimentar uma tradicional Carne de Onça.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Roubaram a magrela!*
2 jan 2010 - 18:52
A bicicleta especial roubada no Extra
Recebemos a seguinte mensagem do colaborador Swissblue. Se alguém tiver alguma informação sobre o paradeiro da bicicleta acima, envie para swissblue@gmail.com:
Fui ao Extra do Alto da XV - a bicicleta ficou estacionada na garagem, no bicicletário, e ao retornar 10 minutos sómente encontrei o cadeado arrebentado. Não existe em Curitiba outra bicicleta similar.
*Publiquei esse post a pedido do Swissblue. Quem tiver alguma informação, por favor, ajude.
*Publiquei esse post a pedido do Swissblue. Quem tiver alguma informação, por favor, ajude.
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