quarta-feira, 27 de maio de 2009

Gastronomia

Se as compras não são nosso forte a gastronomia é. Comer em Curitiba é barato e existem ótimos restaurantes. O prato típico paranaense é o Barreado (carne bovina cozida por 24 horas até desmanchar), mas estranhamente não é muito fácil encontra um bom barreado em Curitiba, já que aqui as atenções vão mesmo para uma boa churrascaria.

Comida Árabe – Adoro comida Árabe, mas tinha um certo preconceito por achar que Habib’s representava essa cozinha. Depois que descobri esses restaurantes passei a comer em média uma vez por semana o conjunto esfira + arroz com lentilha.
Cantinho Árabe bem pequeno, mas uma das melhores esfiras que já comi. Levei a Alci lá, mas no dia a esfira não estava das melhores. Uma refeição pra 2 pessoas custa uns R$ 25,00.
Oriente Árabe esse é bem tradicional e fica no Largo da Ordem, próximo ao hotel. Uma refeição pra 2 pessoas custa uns R$ 45,00.

Churrascaria – Uma das especialidades da cidade. As churrascarias aqui servem muita massa e em algumas até um vegetariano come muito bem.
A KF (fica próximo ao ParkShopping Barigui) pra mim é a melhor, principalmente pelas massas doces que servem como sobremesa (nhocci frito ao molho de chocolate, chocolate branco ou doce de leite e também o conglione de banana). Uma refeição para duas pessoas custa uns R$ 70,00.
Napolitana Arena que fica dentro da Arena do Atlético. Uma refeição para duas pessoas custa uns R$ 80,00.
Curitibana que foi uma das precursoras nas massas com qualidade. Uma refeição para duas pessoas custa uns R$ 65,00.

Italiana – Como falei antes Santa Felicidade tem que ser incluída pela questão turística, mas outras boas opções de restaurantes italianos são o Spagueto (para mim uma das melhores relações custo benefício de Curitiba) e o Fornão (em ambos uma refeição para duas pessoas custa em torno de R$ 40,00)

Comida Alemã – Aqui a comida alemã é bem presente e eu sou um fã dessa cozinha. Ela utiliza muito o embutido, carne de porco e sabores ácidos. Os melhores restaurantes são:
Cantinho do Eisben (eisben assado é o joelho do porco, prato que eu recomendo). É o melhor, mas acho que o próximo vale mais a pena pra quem vem de fora.
Bar do Alemão (na verdade se chama Schwarzwald, mas como ninguém consegue falar isso virou o bar do alemão) fica no Largo da Ordem e é um dos melhores lugares para turistas da cidade. A comida é ótima, o atendimento também.
Bar Schimmel fica na Dês. Hugo Simas, 1873. É o mais estiloso, garçons com sotaque alemão e um lugar bem legal, mas não é muito conhecido aqui em Curitiba.

Barreado – Um dos pratos típicos do estado. Como falei antes não é muito comum aqui em Curitiba. Como vocês ficaram 5 dias recomendo que tentem encaixar uma viagem pela serra do mar até a cidade de Morretes para comer o verdadeiro Barreado. Existem três opções, a mais rápida é a BR 277 que liga ao litoral, mas não é nada turística. Outra opção é a Estrada da Graciosa que é muito bonita e antiga, mas a melhor de todos é a descida de trem (http://www.serraverdeexpress.com.br/). Em Morretes existem vários restaurantes com ótimos Barreados, mas o que acho melhor é o Madalozzo (não tem relação com o restaurante de Santa Felicidade).

Outras opções – Algumas sugestões de “restaurantes diferentes”, mas muito bons.
Madeiro – Fica no Largo da Ordem e se auto-intitula o melhor hambúrguer do mundo. Não sei se é o melhor do mundo, mas é o melhor que já comi. Um hamburger custa uns R$ 25,00 (uma aberração numa cidade onde um ótimo rodízio custa o mesmo valor), mas vale quanto pesa.

Swadisht – Ótima comida indiana. Se você gosta ou se quiser experimentar eu recomendo. Ele fica na Princesa Izabel, uma rua que tem vários restaurantes A+ da cidade.

Av. Batel – É uma região que tem muitos barzinhos e restaurantes. A principal Av. de Curitiba quando falamos de sofisticação. No final da Av. Batel existem restaurantes de comida mexicana (Tacco El Pancho), irlandesa (Sheridan's), russo (Soviets), tailandês (Taj), Rock a Billie (Peggy Sue) e muitos outros. Recomendo uma esticadinha pela Batel em algum momento.

Costelão 24 horas – Isso é uma invenção nossa e deu muito certo por aqui. Como a costela bovina precisa de muito tempo para ser assada e os pinguços que voltavam pra casa de madrugada viviam com fome um dono de restaurante teve a idéia de colocar a costela para assar em turnos diferentes e servir durante o dia todo. Hoje é impossível achar um curitibano baladeiro que nunca tenha forrado a pança com costela as 4, 5 ou 6 da manhã. O número de casas desse tipo na cidade é enorme, acredito que pelo menos 20 e por mais que eu não recomende para vocês vale informar.

Cini Gengibirra – Isso não é restaurante, mas sim um refrigerante. A Cini é uma empresa local que produz gasosa (forma como refrigerante era chamado por aqui antes do advento da globalização e da rede globo). Entre os sabores exóticos estão o Gengibirra que era uma cerveja (birra do italiano) feita de gengibre, mas que deixou de ser cerveja e virou refri há uns 50 anos e a de framboesa. Essas gasosas não são encontradas em restaurantes e precisam ser compradas em padarias e supermercados.

Pinhão – O pinhão é a semente do pinheiro araucária e está para um paranaense mais ou menos como o chimarrão está para o gaúcho. O problema é que o pinhão só é colhido no inverno, por isso não podemos andar por ai nos exibindo como eles fazem com a cuia. Não vou entrar no mérito se ele é bom ou ruim, até pq não conheço um paranaense que não goste e não conheço ninguém de fora que goste. Não tem muita explicação, o pinhão tem gosto de pinhão, é um símbolo e no inverno é muito fácil achar para comer. Existe também a feira de inverno da Praça Osório (fica no final do calçadão da XV) e lá vocês vão encontrar pinhão feito de todas as formas e poderão tomar o nosso quentão (aqui ele é feito de vinho. Não sei com é em Niterói, mas sei que em São Paulo quentão é com cachaça).

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