segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ruas de Curitiba

Vou continuar a postar alguns dados sobre a memória da cidade, não necessariamente nomes de rua, mas sim de lugares. Se quiser ter acesso à primeira parte do post procure na marcação Ruas de Curitiba.

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE

É o primeiro dos cinco templos da Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, que teve origem na divisão da Igreja Presbiteriana Tradicional, ocorrida no Brasil em 1903.
A construção data de 1934.

RUA DOUTOR CLAUDINO DOS SANTOS
Já foi Rua Nova de São Francisco e Rua São Francisco de Paula. Tem o atual nome desde 1918, em homenagem ao médico curitibano. É rua de uma quadra só, ligando o Largo da Ordem à Rua do Rosário e à Praça Garibaldi. Possui casarões ecléticos, de inspiração alemã. Vale prestar atenção no Solar do Rosário, que já foi sede do Instituto Goethe.

LARGO CORONEL ENÉAS
O nome oficial é Largo Coronel Enéas, em homenagem ao coronel Benedito Enéas de Paula desde 1917. Já foi "Páteo de Nossa Senhora do Terço", "Páteo da Capela" e "Páteo de São Francisco das Chagas". Em seu centro existiu chafariz, demolido quando da instalação da rede de água e esgoto. Até hoje conserva o antigo bebedouro para animais. Ainda ecoa, na memória dos curitibanos, o alegre pregão dos colonos, vendendo os bons frutos da terra transportados em carroças, da periferia para o centro.
É o coração do Setor Histórico, decretado em 1971

MUSEU DE ARTE SACRA
Existe desde 1981, no anexo da Igreja da Ordem. Seu acervo, originado da Arquidiocese de Curitiba, sintetiza as quatro igrejas do Setor Histórico: Catedral, a própria Ordem, Rosário e Ruínas de São Francisco. Sua principal peça é o altar-retábulo lateral da antiga matriz, em madeira policromada, do século XVIII, no qual o Papa João Paulo II celebrou missa quando em visita a Curitiba, em julho de 1980.

IGREJA DA ORDEM
A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas - ou simplesmente Igreja da Ordem - é o principal ponto de referência do Largo Coronel Enéas, ou Largo da Ordem, no centro do Setor Histórico. Construída em 1737, foi restaurada duas vezes: em 1880, para a visita do Imperador Pedro II ao Paraná; e em 1978, dando origem à I Festa de São Francisco da Ordem, quermesse anual comunitária que até hoje ajuda os mais carentes. Mantendo suas características originais, a Igreja da Ordem é a mais antiga edificação católica em pé da capital.

CASA ROMÁRIO MARTINS
Uma casa portuguesa, com certeza. Construída no século XVIII, foi moradia, açougue e armazém de secos & molhados. Desde 1973, restaurada, é o armazém da memória coletiva dos curitibanos. Homenageia o cronista e historiador Alfredo Romário Martins (1874-1948). É o último exemplar da arquitetura luso-brasileira na cidade. Localizada na esquina do Largo da Ordem com a Rua São Francisco, a Casa Romário Martins é, também, um dos marcos do Setor Histórico de Curitiba.

CASA VERMELHA
Construída em 1891, foi encomendada pelo alemão Wilhelm Peters. Abrigou a firma Burmester, Thon e Companhia até 1912. Foi depósito e sede da União Comercial, com 20 integrantes, dissolvida em 1924. Benjamin Zilli comprou a casa em 1929 e ali instalou seu comércio atacadista. A Casa Vermelha, com este nome, começou em 1916, na Rua José Bonifácio, nº 15, de propriedade de Eurico Fonseca dos Santos e sócios. Na década de 70, a Casa Vermelha passou a ocupar o atual endereço, no nº 143 do Largo da Ordem. Foi, durante décadas, casa tradicional no ramo das ferragens. Desde 1993, é espaço administrado pela Fundação Cultural de Curitiba.

GALERIA JULIO MOREIRA
Construção de 1976, liga a Rua José Bonifácio ao Largo da Ordem. É um subterrâneo feito para proteger os pedestres do tráfego intenso da Travessa Nestor de Castro. Homenageia o pesquisador e historiador Júlio Estrella Moreira. Tem pontos comerciais e de animação cultural, como revistaria, lanchonete e o Teatro Universitário de Curitiba.

MUSEU NA RUA
As paredes cegas de antigas edificações da Travessa Nestor de Castro servem de suporte para o conjunto de painéis do artista curitibano Poty Lazzarotto, que constitui o Museu na Rua. Na parede lateral da Administração Regional da Matriz, um painel relembra as feiras antigas do Largo da Ordem. Do outro lado da rua, na esquina com a José Bonifácio, foi inaugurado em maio de 1996 um painel cerâmico do mesmo artista: "Curitiba e sua Gente". Com 500 metros quadrados, costura a paisagem do Setor Histórico com a identidade de seu povo.

RUA JOSÉ BONIFÁCIO
A rua que não muda de nome desde 1886. Já foi Rua Fechada e Rua do Chafariz. O atual nome é de 1886, em memória do Patriarca da Independência. Na esquina com a Travessa Júlio de Campos, vale a pena observar o Palacete Hauer, de 1897, em estilo eclético de inspiração alemã. Seu térreo sempre abrigou casa de ferragens de tradição na cidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu adoreiiiii