terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Passeio por Curitiba

Tive a oportunidade de fazer um giro com amigos por Curitiba e aproveitei para tirar algumas fotos. Infelizmente o dia estava nublado e feio, como é tradicional por aqui, mas mesmo assim vou postar o resultado.

Espero que gostem.

Parque Tingui

Ópera de Arame.

Parque Tanguá

Parque Tanguá

Jardim Botânico

Jardim Botânico

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O fim do Era Só O Que Faltava

Hoje fui surpreendido por um convite bem estranho. Ir na festa de fechamento do Era Só O Que Faltava.
O bar era um dos espaços culturais mais legais da cidade. Despojado, relaxante, divertido... Não sei o que irá acontecer com ele, nem o motivo do fechamento das portas, mas espero que a ideia não seja descartada, pois era um dos melhores lugares da cidade.

Segue a nota sobre o fechamento:
 
Depois desta 6ª, só ficará o silêncio.
Mas antes disso, vamos celebrar com muita alegria 11 anos de histórias, de muita Comida, Diversão e Arte. De casamentos,noivados, namoros, desquites e divórcios realizados na e por nossa causa!!!
Vamos celebrar um lugar que marcou nossas vidas. Vamos nos despedir em grande estilo!!



SHOW COM GRUPO IR & RIR (STAND UP) 21h.

DEPOIS
NAÍNA E BANDA NO PALCO. (O 1º SHOW DA NAÍNA FOI NO ERA SÓ, QUANDO ELA AINDA ERA 'DE MENOR' E FICAVA ENCHENDO A GENTE PRÁ CANTAR!!!)


DURANTE A NOITE, PROJEÇÃO DE IMAGENS DE SHOWS HISTÓRICOS DA CASA.
NA PISTINHA, DJ DOU_GLA


NO FINAL, VOCÊ AINDA LEVA UM PEDAÇO DO ERA SÓ PRÁ CASA.
(CALMA GENTE,SEM VANDALISMO.
NÓS VAMOS DISTRIBUIR OS PEDAÇOS !!!)


R$ 15,00. NOMES NA LISTAMIGA@FALTAVA.COM.BR PAGAM R$ 10,00

TODOS OS MÚSICOS DA CIDADE TEM ENTRADA GRÁTIS.
QUEM SUBIR NO PALCO E DER CANJA GANHA 12,00 DE CONSUMAÇÃO.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fotos do Palácio Avenida.

Não tem como fugir do assunto. Chega o final do ano em Curitiba e o Palácio Avenida precisa ser falado.
O lugar virou uma das principais decorações natalinas do Brasil, é responsável por uma peregrinação de turistas e curitibanos para o calçadão e encanta até mesmo que não dá muita bola para o Natal.

Acredito que os dois únicos temas que comento todo ano no blog seja o Palácio Avenida e também o Festival de Teatro. Isso já mostra a importância do assunto.

Esse ano farei algo um pouco diferente. Não vou escrever muito sobre ele, mas quem quiser pode acessar um dos posts que fiz nos anos anteriores e que estou postando abaixo:


Dicas para enfrentar o espetáculo.
Palácio Avenida.
Palácio Avenida 2009.

Em 2011 tive a sorte de ser convidado para um camarote em frente ao Palácio Avenida, isso me proporcionou boas fotos e um vídeo que estou compartihando com vocês. A única coisa a se lamentar foi a forte chuva que caiu na sexta e impediu uma diversidade de ângulos maior. Tive que fixar o tripé em um único lugar e fazer as fotos. Como estava chovendo muito não tive como sair de baixo do toldo.

Espero que gostem:








domingo, 13 de novembro de 2011

Pearl Jam em Curitiba

Tá, o show já passou. Estou atrasado no post, mas vou fazer mesmo assim, como registro.

Primeiro ressalto que não sou nada musical, dá perceber pelo próprio blog. Acho que em mais de três anos foram apenas dois posts sobre música. Até por isso a demora em postar.

Fui ao show do Pearl Jam, mais pela empolgação da Gi que por vontade. Não conheço quase nada da banda e já tinha ido ao show anterior, mesmo assim fui e gostei do que vi.

Chegamos por volta das 19h e achei que tudo estava muito organizado. A entrada não estava tumultuada, existia uma boa quantidade de barracas vendendo comida e bebida, os preços não eram abusivos e tinha também uma grande quantidade de banheiros químicos. Organização sempre agrega ao evento.

O show começou com um atraso de 20 minutos, nada em se tratando de um show de rock. Depois que começou e show foi show. Curitiba teve um dia perfeito, com calor, sol sem pancadas de chuva, tradicionais no final dos dias mais quentes. O rapaz que canta também foi superlegal. Leu um texto em português, apresentou os integrantes da banda também em português, falou de situações bem pontuais do show anterior na capital, fez o possível para ser agradável com o público.

De lamentável, apenas o local do espetáculo. Não que a Vila seja um lugar ruim para shows, mas é uma pena termos uma pedreira fechada e improvisar. Por fim, uma coisa que não entendo. Se não pode ter show na pedreira, pois atrapalha o sossego dos moradores da região, por que fazer um show num estádio encravado no meio de um monte de prédios, região que deve ter uma densidade demográfica 10x superiora a densidade da pedreira.

Visita guiada ao Cemitério Municipal de Curitiba.

Acordar em um sábado cedo, tomar café da manhã e partir para um passeio, no cemitério. Pode parecer mórbido e até bizarro, mas foi exatamente o que fiz no dia 12/11/11.

Não fui sozinho, estava acompanhado de mais 30 pessoas e uma especilista no cemitério. O programa fazia parte da Virada Cultural, evento que durante uma semana deixou Curitiba muito mais legal e proporcionou esse passeio, que há muito tempo eu gostaria de fazer.

No início do passeio é feita uma breve explicação dos motivos que levaram Clarisse, a guia, a se dedicar as pesquias cemiteriais, o motivo pelo qual o cemitério está no local que está, e como o Homem mudou sua relação com a morte ao longo dos anos, até chegarmos aos dias de hoje, em que a morte deve ser mantida à distância (por esse motivo que visitar um cemitério pode soar tão estranho para você).

Depois disso iniciamos o passeio logo pelo túmulo mais popular do cemitério, o túmulo de Maria Bueno, uma jovem assassinada em Curitiba no meio do século XIX. Seu assassinato foi o primeiro crime passional do pinheiral e em pouco tempo começaram a creditar à morta graças recebidas. Aqui temos as primeiras curiosidades do passeio. Quase toda cidade tem seu milagreiro, ou seja, Maria Bueno não é uma exclusividade curitibana, pois cada cidade tem seu ponto de peregrinação dentro de um cemitério e o poder de graça recebida se espalha. Quer dizer, bem próximo ao túmulo de Maria Bueno tem outro túmulo ao qual acreditasse alcançar graças. Fenômeno também comum em outros lugares.

Depois disso continuamos passeando. Passamos por túmulos de personagens importantes da história do Paraná, como o Barão do Serro Azul, Comendador Fontana, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, visitamos túmulos de diferentes estilos, desde muito simples até alguns prá lá de excêntricos, percebemos como a imigração contribui com a cultura da capital, contemplamos obras de arte, ouvimos histórias sobre as pessoas que estavam enterradas ali e, infelizmente, identificamos muitas ações de vandalismo dentro do cemitério. Um passeio emocionante, apesar de pontual, uma vez que para visitar os mais de cinco mil túmulos seriam necessários anos.

O trabalho de pesquisa feito pela Clarisse acabou resultando em um livro. Durante os oito anos em que pesquisa o cemitério buscou contato com as famílias para decifrar as histórias dos túmulos e um pouco mais sobre a vida das pessoas que foram enterradas ali. Esse conteúdo riquíssimo será matéria prima de outra publicação prevista para o próximo ano. Para saber um pouco mais sobre o livro já publicado, "Um olhar... A arte no silêncio", leia o post feito em outro blog, clicando aqui ou acesse o site do livro, clicando aqui.

Para quem ficou interessado pelo passeio tenho uma má notícia. Perguntei se a guia não gostaria de tornar a visita em um produto turístico. Vontade não falta, mas infelizmente não existe essa possibilidade. A cultura tupiniquin do lucro ser algo pecaminoso engessa a lei e inviabiliza que alguém lucre com algo público. É melhor deixar a história de um dos principais museus da capital largada, literalmente, aos vermes, que deixar um particular dividir as riquezas históricas conosco. Por puro medo que ela lucre. Essa não é uma posição da prefeitura, portanto não é uma crítica ao poder municipal, é apenas um desabafo contra a mentalidade brasileira.