segunda-feira, 26 de julho de 2010

Orçamento de Curitiba

A Prefeitura oferece a oportunidade para que os curitibanos enviem sugestões sobre como parte do orçamento da cidade deve ser aplicado. Costumo repassar essa informação pelo blog, pois sei que pouca gente participa como gostaria e deveria. Esse momento chegou, então estou postando abaixo a mensagem que recebi.

Cidadão amigo,
Todo ano temos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de nossa Curitiba participando do processo orçamentário anual do município.

Lei Orçamentária Anual de 2011.
O momento de fazer isso é agora.

Clique http://loa.curitiba.pr.gov.br no período de 20/07/2010 à 01/08/2010 e deixe suas sugestões daquilo que é necessário para nossa cidade e para seu bairro. As consultas e os debates públicos vão, acontecer nas Regionais entre 27 e 29 de julho de 2010.

Pode acompanhar pelo site www.curitiba.pr.gov.br

Sua participação é importante e reflete na gestão, da cidade.

Cordialmente

A Prefeitura da Cidade de Curitiba

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Bife Sujo

O Bife Sujo, hoje restaurante Bife Sujo, está cravado na Saldanha Marinho, em uma região que pode despertar medo por quem passa por ali. A degradação da rua fez com que o tradicional bar frequentado por Paulo Lemiski passasse a abrir na hora do almoço e não mais durante a noite.

Apesar dessa mudança de foco forçada o Bife Sujo vale uma visita. A feijoada é conhecida, mas recomendo o próprio Bife Sujo, carne com molho e pão. A visita serve para aproveitar um dos lugares esquecidos, mas expressivo de Curitiba.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Curitiba pelo A Tarde.

Recebi um comentário do Alexandre falando que o jornal A Tarde, publicou no seu caderno de Turismo uma matéria sobre Curitiba e vou postar aqui.

Obrigado pela dica, Alexandre.

Nem sempre acontece um "amor à primeira vista" entre o turista comum e a capital do Paraná, Curitiba, sobretudo porque o Brasil é rico em cidades brindadas pela natureza. Mas, saiba que esta impressão inicial tende a dar lugar, aos poucos, a uma admiração forte, motivada principalmente pela civilidade e urbanidade que são a marca do curitibano. É como isso acontece que o Caderno de Turismo desta quinta-feira vai mostrar.

Quando você for à capital paranaense, uma coisa que lhe chamará a atenção é a quantidade de parques e bosques que a torna uma das cidades mais verdes do Brasil, pelas eficazes soluções de transporte, que incluem vias de tráfego e ônibus biarticulados que inspiraram até cidades de outros países, como Bogotá, na Colômbia. Isto sem falar nas inúmeras opções da boa gastronomia (que a transformam numa das capitais gourmet do Brasil) e da vida cultural intensa.

Um dos maiores símbolos do vigor cultural de Curitiba é o Museu Oscar Niemeyer, ponto de visita obrigatório de qualquer turista interessado em cultura (clique aqui para fazer uma visita virtual ao acervo). Curitiba é também ponto de partida para vários passeio pelo interior ou litoral. Dentre vários outros pontos de visitação gratificantes da capital paranaense, estão o Teatro Opera de Arame, o Jardim Botânico, a Torre Panorâmica e a feira de artesanato do Largo da Ordem.

domingo, 11 de julho de 2010

Stuart

O Stuart é o bar mais antigo da cidade, porém sai de lá com a impressão que, entre os visitados na expedição, ele foi o que mais se modernizou e que é o mais preparado para o futuro. Para se ter uma idéia de como o Stuart é tradicional, na frente do bar tem uma placa da prefeitura que contanto a história do local.

O bar é decorado com fotos de clientes ilustres, tem um ar de boteco clássico, com mais de 100 anos de tradição, e pela janela pode-se ver as crianças brincando no parquinho da Praça Osório.

O prato mais tradicional da casa é o temido testículo de touro. Como o objetivo da expedição era comer o que a casa tinha de mais tradicional partimos para o desafio. Confesso que não tenho opinião formada sobre a iguaria, mas no geral ela dividiu as opiniões. Alguns gostaram, outros nem tanto.

E para finalizar a passagem pelo tradicional boteco, alguns rolmops espocaram na mesa para alegria dos corajosos.

sábado, 10 de julho de 2010

Bar do Pudim

O Bar do Pudim é um dos mais populares dos bares da Expedição e apesar da "idade" é o mais "jovem". Ele tem um enorme diferencial competitivo para manter a faixa etária dos frequentadores baixa, sua localização.

O Pudim fica na Trajano Reis, próximo ao cemitério Municipal, mas isso não tem nada a ver com o diferencial. O que favorece é a praça que fica entre o Pudim e o cemitério e sua pista de skate muito frequentada por jovem e com outros bares, que aumentam o poder de atração de clientes e entre tantos pequenos bares o Pudim é soberano, tradicional e simples. Vale a pena conhecer , tomar uma gelada e vasculhar o cardápio recheado de porções interessantes.


Praça do Skate, o quintal do Bar do Pudim.

Maneko's Bar

O Maneko's é um bar ao melhor estilo botecão. Fica na Osório, se não me engano na Ermelino de Leão, mas realmente não lembro o nome da Rua.

Foi a parada mais inusitada da Expedição, pois não constava no plano original. Paramos lá para compensar a compensar O Torto que estava fechado e acabamos descobrindo um senhor boteco.

De todos os bares em que a Expedição parou, sem dúvida o Maneko's era o mais boteco. Tem cerveja no balção, estufa de salgados, mesas de boteco e o mais legal, diversas fotos e recortes de jornal antigos, que mostram como era Curitiba a muito tempo atrás.

A Expedição pretendia visitar os bares mais tradicionais da cidade. O critério de seleção eram bares com mais de 30 anos e o Maneko's não tinha esse perfil, mas ao entrarmos lá encontramos o bar que provavelmente mais celebre a cidade.

Valeu muito a pena e vale voltar para apreciar o local e curtir as paredes com mais calma.

Bar do Alemão

O Bar do Alemão é o mais conhecido dos bares do Latitude. Um pouco por sorte, pois está no meio do Largo da Ordem, região que não sofreu a degradação de outras áreas da velha Curitiba. Um outro tanto pois o Alemão foi o que melhor explorou seu diferencial.

Hoje o Schwarzwald é um mito nessa cidade. Parada obrigatória para quem vem de fora e um ponto de encontro de quem é daqui. Dos bares programados pela Expedição era o caçula, mas sem dúvida e o que irá mais longe.

Kapelle

O Kapelle, ou Mila e Kapelle, foi o ponto final na expedição. Entrou por recomendação do Jamur e não tinha nem idéia de como era o bar. Ficou por último por uma questão geográfica, mas certamente era o melhor para terminar a expedição.

O Kapelle é decorado como um navio pirata, essa era a única informação que eu tinha do lugar. Por dentro ele é muito legal, uma miniatura de um Ponto Final com música ao vivo e luz baixa. O diferencial do Kapelle é que ele, além de bar, é a casa dos donos. Um gato freqüenta o lugar e no caminho para o banheiro o cliente passa por um corredor que também dá acesso a sala de estar dos donos. No dia da expedição o Marcos viu algo pra lá de inesperado em um bar. Na sala de estar havia uma senhora dormindo, calmamente, sentada no sofá mesmo com o barulho do boteco. Eu até imagino que algum bêbado já tenha desviado do banheiro para dormir no convidativo sofá.

A música é comandada por uma espécie de Moraes Moreira das araucárias. A proximidade com o palco permitia aos expedicionários que pedissem à música que quisessem. Também tivemos a sorte de chegar cedo, fato que nos deu condições de pegar as melhores mesas e antes da música começar pudemos fazer algumas fotos no palco.

Dos bares tradicionais da cidade o Kapelle é sem dúvidas o melhor para se terminar uma noite. Pela informação que consegui levantar no local ele já tem mais de 35 anos e me pergunto como nunca havia ouvido falar dele.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Disque-Economia.

Para aqueles curitibanos que não tem dinheiro sobrando ou ainda gostam de economizar a Prefeitura tem um serviço legal. Através do Disque-Economia as pessoas podem consultar valores de produtos pesquisados diariamente pela prefeitura. A consulta é não tem custo e pode ser feita pelo telefone (41) 3262-6564 ou clicando aqui.

E pra quem pensa que a prefeitura só faz a pesquisa para valores da cesta básica uma boa notícia. São mais de 300 itens e entre eles alguns não tão básicos assim, como cerveja, refrigerantes, leite condensado, picanha, etc...

Outra coisa legal é que é possível fazer uma lista de compras e depois pesquisar qual o custo total em um determinado mercado e para testar o serviço vou fiz uma lista básica, para uma refeição completa (obviamente que estou focando apenas nos itens e descartando das quantidades) e pesquisei em alguns mercados. Meu menu fictício será composto por arroz, feijão, mignon, ovo e salada variada (chuchu e repolho). Para a sobremesa teremos salada de frutas, com abacaxi, mamão, melão, goiaba e manga. Para beber mate Leão e no fim um café.

No geral o único mercado com todos os itens foi o Muffato do Tarumã (R$ 60,14), mas no site é possível consultar os preços em 8 supermercados espalhados pela cidade.

Ah, uma informação importante. A prefeitura não se responsabiliza por eventuais alterações de preços.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bar Mignon.

Esse ninguém conhece, mas todo mundo sabe onde é. Se um curitibano ouve falar do Bar Mignon é bem provável que não tenha a menor ideia do que se trata, mas ninguém na cidade pode alegar não conhecer o bar do Calcadão da XV que tem o toldo roxo. Pois é, esse é o Bar Mignon, outra relíquia do centro.

Ponto de encontro de turistas que passeiam pelo calçadão, curitibanos relaxando após um dia de trabalho ou ainda de curitibanos que se dão ao luxo de não trabalhar, nem que seja por um dia. Fica no centro da maledicência da cidade, a Boca Maldita, e ilustrava os cartões postais de uma antiga Curitiba, que não tinha o Palácio de Cristal, a Ópera de Arame ou a Torre da Telepar.

O forte do lugar é o chopp, isso é indiscutível, mas a comida também é digna de aplausos. Pela logomarca do bar dá para imaginar que o cachorro quente mais antigo da cidade nasceu ali, afinal ela é composta por um pastor alemão, com uma vina na boca e a frase "cachorro quente desde 1925". O sanduiche lembra muito pouco os tradicionais hotdogs atuais, pois trata-se de um pão com uma salsicha de grosso calibre cortada ao meio e cebolinha. Para acompanhar mostarda preta ácida, muito ácida.

Dos bares pelos quais a Expedição passou acredito que o Mignon é o que tem o futuro mais garantido, pois além de tradicional virou ponto turístico. Agora, que tá na hora do pessoal descobrir que o mignon é o mignon, está.

domingo, 4 de julho de 2010

Joaquim Nunes de Souza

Hoje fui ao Solar do Barão para conhecer o local e ver as exposições que estavam por lá. Achei o casarão fascinante, mas com poucas exposições e muito espaços vazios. Entre as salas um verdadeiro achado. A exposição O Etnógrafo Naïf do jovem artista Joaquim Nunes de Souza.

Joaquim Nunes de Souza era um garoto pobre, quieto, com problemas psicológicos. Ainda adolescente começou a trabalhar em um sebo na capital e se encantou pelas obras da antropologia contemporânea. Aliou essa paixão ao traço e começou a observar e desenhar os curitibanos, fazendo anotações curiosas em seus desenhos.



Em poucos anos os traços de Joca passaram por uma metamorfose que acompanhava seu estado psicológico. A confusão vai tomando conta do papel e da cabeça do rapaz e tudo ganha um aspecto frenético. Os desenhos não são mais claros e as anotações embaralhadas.



Com o deterioramento mental, Joca e sua mãe se mudam para Pinhalão, no interior do Paraná. Joca entra em um exílio mental e morre em 2004, vítima de uma pneumônia.



É uma pena o desperdício de um talento tão grande de forma tão prematura. A melhor forma de entender o rápido e impressionante trabalho do artísta é ir ao Solar, ver todos os desenhos e ler a brilhante descrição do artista feito pelo Curador Pierre Lapalu.

Serviço

O Etnógrafo Naïf. Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533), (41) 3321-3367. De terça a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 13 às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas. Até 8 de agosto.

As imagens foram retiradas do site: http://www.gilsoncamargo.com.br/blog/



Atenção. Essa exposição é genial, mas Joaquim Nunes de Souza não existe. Faz parte do trabalho artístico de Pierre Lapalu. A matéria completa sobre a exposição e a "farsa" estão em http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1009598&tit=O-artista-e-um-fingidor-

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bar Palácio

Mais uma das paradas da Expedição. O Palácio não é o mais antigo, mas diria que é o mais curitibano de todos. Tão curitibano que considero uma embaixada de Curitiba dentro da própria Curitiba.

O lugar é discreto e sóbrio. Não tem um estilo definido, mas é conservador. Nas paredes cabideiros para que os clientes possam pendurar seu vestuário mais pesado, detalhes de um tempo que já passou. As fotos que decoram o local não são simples recordações personagens da história, mas sim freqüentadores do bar durante seus 70 anos de existência.

A churrasqueira fica dentro do próprio salão do bar, hoje mais para restaurante. Dentro delas pedaços de frango e cortes bovinos. A especialidade da casa é o Churrasco Paranaense, com filé, arroz, cebola e farofa. Alguém poderá falar, -caramba, nem um tomatinho. Nem uma alface para acompanhar? Mas a verdade é um prato de respeito, apesar de ser meio sem cor, como o nosso inverno era.

Para finalizar o imperdível Mineiro de Botas. Doce a base de banana que chega flamejando a mesa.

Em outros tempos o Palácio não atendia mulheres que chegassem desacompanhadas. Não sei até quando essa tradição foi mantida, mas sendo ele um reduto curitibano acredito que isso só deve ter começado a mudar nos anos 80 ou 90, se é que mudou. Algumas coisas mudaram no Palácio, assim como em Curitiba, mas a essência será sempre a mesma.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Balões, Passeio Público e Catedral.

Às vezes tenho a sensação que certas histórias deixam um gancho para outras. Acabei de escrever sobre o Restaurante do Passeio e por coincidência hoje li que um novo parquinho está sendo montado no lugar para atrair mais crianças e conseqüentemente mais famílias.

O ponto alto desse parquinho é uma miniatura do balão Granada, que foi inflado no Passeio Público no ano de 1909 em uma espécie de demonstração, um show para a minúscula Curitiba de 100 anos atrás. Depois de algumas tentativas o balão subiu, porém por um motivo indeterminado despencou do céu e ficou preso no lanterin central da catedral, na Praça Tiradentes.

Esse não era o primeiro balão que Curitiba via subir. Trinta e três anos antes um circo instalou-se na Praça da Matriz, uma pequena igreja condenada e demolida no mesmo ano, na mesma Tiradentes dos dias atuais. Entre suas atrações estava um malabarista mexicanos que subia aos céus pendurado em um balão, o União. Para realizar tal façanha ele cobrava um determinado valor, após a população liquidar o problema pecuniário o gringo fez sua demonstração, pendurados em argolas fazendo malabarismos. O sucesso foi tão grande que o então presidente da província, Dr. Pedrosa, pediu que ele repetisse a apresentação com a renda revertida para a Igreja, uma forma de levantar fundos e chamar a atenção para a construção da Catedral, há mesma que anos depois salvou a vida de Maria Aida, a aeronauta espanhola do Granada. Segundo vôo ganhou um adicional, um pequeno cachorro foi levado junto ao malabarista para o céu e quando atingiu uma altura aproximada de 500 metros o cão foi solto, preso a um pára-quedas. O animal não sofreu nada, mas por problemas também indeterminados o balão perdeu altura e caiu em um banhado alguns quilômetros após o ponto de partida.

Ao subir aos céus em um balão para levantar fundo ou chamar a atenção para a igreja o mexicano Theodoro Zeballos pode ter sido o primeiro, mas não o último louco a fazer tal peripécia. 132 anos após seu vôo acidentado, em Paranaguá, um padre muito louco tentou fazer um vôo preso por balões para chamar a atenção para a Pastoral Rodoviária. Chovia muito e o padre Adelir Antônio de Carli acabou ficando sem direção e sumiu no mar próximo São Francisco do Sul.

Traçando uma linha reta de Paranaguá a São Francisco do Sul temos uma distância de aproximadamente 77 quilômetros. Por curiosidade tracei uma linha reta da catedral até Paranaguá e cheguei à conclusão que se os ventos tivessem ajudado o padre também teria uma história para contar sobre seu pouso forçado na Tiradentes.

Radares de 40 km/h.

A notícia é importante, por isso vou postar na integra, conforme saiu no site da Gazeta.

Dos sete radares que entraram em funcionamento nesta quarta-feira (30), um está causando polêmica entre os motoristas. A Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) divulgou que o aparelho localizado no cruzamento das avenidas República Argentina e Água Verde registra infrações de veículos que excederem os 40 km/h. No entanto, a velocidade máxima permitida na Avenida Água Verde é de 60 km/h, o que gerou dúvidas nos moradores.

De acordo com a Urbs, a orientação é de que o motorista preste atenção nas placas que indicam a velocidade na via em que está trafegando. O veículo só será multado caso passe a mais de 40 km/h na Avenida República Argentina ou a mais de 60 km/h na Avenida Água Verde.

* Saiba mais
* Novos radares ainda não multam por avanço de sinal e parada na faixa
* Ruas de Curitiba têm 12 novos radares
* Mais 7 radares em Curitiba

Todas as avenidas que possuem canaleta de ônibus, como é o caso da Avenida República Argentina, tem velocidade máxima de 40 km/h. Já a Avenida Água Verde, onde não há canaleta, tem limite de 60 km/h. A Urbs afirma que se o motorista estiver atento e respeitar os limites de velocidade sinalizados nas ruas, não será multado.

Os outros três radares com limite de 40 Km/h estão no cruzamento da Avenida Sete de Setembro com a Rua José de Alencar; esquina da Avenida João Gualberto com Rua da Glória; e cruzamento da João Gualberto com Luiz Leão.


Aparelhos em funcionamento

Com a instalação dos sete novos radares, Curitiba passa a ter 86 aparelhos em operação. Em quatro deles, o limite de velocidade é de 40 km/h. Os equipamentos começaram a ser instalados no início de abril e depois do processo de implantação concluído a cidade terá 140 radares. A previsão inicial era de que todos estariam funcionando até o final de junho.

Além de fiscalizar o limite de velocidade, alguns aparelhos estão preparados para registrar avanço de sinal vermelho, parada sobre a faixa de pedestre e conversões proibidas. Até o final do processo, serão 70 equipamentos habilitados para essas funções.


Contratos

A substituição dos 110 aparelhos instalados em 1999 está prevista no contrato entre a prefeitura e a Consilux, empresa que administra os radares há 12 anos e que venceu a licitação para seguir operando o sistema. A Urbs informou que todos os radares velhos já foram retirados da cidade. Entre dezembro e fevereiro, os radares ficaram desligados, depois de uma determinação judicial. O desligamento atendeu ao pedido do Ministério Público, que contestava um aditivo contratual firmado entre a Urbs e a Consilux.

Em janeiro deste ano, a Consilux foi declarada a vencedora da nova licitação. De acordo com a prefeitura, a manutenção da empresa no gerenciamento dos radares deve gerar uma economia de R$ 9 milhões nos dois anos de contrato. Pela proposta, a Urbs pagará R$ 725 mil por mês à Consilux – valor que seria 34% a menos do que o previsto no edital.


http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1019863&tit=Curitiba-passa-a-ter-quatro-radares-com-limite-de-40kmh