Mais uma das paradas da Expedição. O Palácio não é o mais antigo, mas diria que é o mais curitibano de todos. Tão curitibano que considero uma embaixada de Curitiba dentro da própria Curitiba.
O lugar é discreto e sóbrio. Não tem um estilo definido, mas é conservador. Nas paredes cabideiros para que os clientes possam pendurar seu vestuário mais pesado, detalhes de um tempo que já passou. As fotos que decoram o local não são simples recordações personagens da história, mas sim freqüentadores do bar durante seus 70 anos de existência.
A churrasqueira fica dentro do próprio salão do bar, hoje mais para restaurante. Dentro delas pedaços de frango e cortes bovinos. A especialidade da casa é o Churrasco Paranaense, com filé, arroz, cebola e farofa. Alguém poderá falar, -caramba, nem um tomatinho. Nem uma alface para acompanhar? Mas a verdade é um prato de respeito, apesar de ser meio sem cor, como o nosso inverno era.
Para finalizar o imperdível Mineiro de Botas. Doce a base de banana que chega flamejando a mesa.
Em outros tempos o Palácio não atendia mulheres que chegassem desacompanhadas. Não sei até quando essa tradição foi mantida, mas sendo ele um reduto curitibano acredito que isso só deve ter começado a mudar nos anos 80 ou 90, se é que mudou. Algumas coisas mudaram no Palácio, assim como em Curitiba, mas a essência será sempre a mesma.
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