quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cine-Re-Sonar

Estou sem mutio tempo para escrever, então vai um realese.

Não é somente um show de música. Não é apenas uma exibição de filmes antigos e remasterizados. É tudo isso, e mais um pouco, ao mesmo tempo.

A definição do espetáculo Cine-Re-Sonar que será apresentado entre os dias 26 e 29 de novembro, de quinta-feira a domingo, no teatro da Caixa (R. Conselheiro Laurindo, 260) revela para o público um projeto criativo e pioneiro no Brasil.

Idealizado pelo compositor Vadeco, a produção traz para o palco a exibição de trechos de filmes mudos realizados nas décadas de 20 e 40 por alguns desbravadores do cinema paranaense (Luis Baptista Groff, Annibal Requião e João Botelho), remasterizados e editados numa projeção de 40 minutos, que será apresentada com o suporte de uma trilha sonora inédita, interpretada ao vivo por um sexteto musical com a participação especial do músico Jr. Tolstoi (produtor do último disco do Lenine).

Afastado dos palcos há dois anos, Vadeco conta que esse projeto começou a ser desenhado no início da carreira com sua banda Vadeco e os Astronautas.

Depois de um longo tempo de amadurecimento, somado a experiência de quase uma década junto ao cinema, como sound designer e compositor de trilhas (“O Poeta”, “Brichos”), o músico e compositor teve a idéia de reunir parte do acervo dos primeiros registros filmados da capital paranaense, recuperar esse material, remasterizar e, finalmente, compor uma música para ser apresentada simultaneamente no palco com a projeção das imagens.

Na prática o público vai ter uma experiência sensorial inédita. Os seis músicos – Vadeco (direção musical), Jorge Falcón (guitarras e violões), Vina Lacerda (percussão), Fábio Cardoso (piano), Iriz Knopfholz (violino) Thomas Jucksch (violoncelo) – vão interpretar a trilha sonora sem aparecer para a platéia.

Eles estarão ocultos por uma grande tela que vai exibir imagens da Curitiba de outrora com cenas da Rua das Flores, de uma nevasca na capital e, quem diria, até da passagem do dirigível Zepelim sobre a cidade. Tudo isso embalado e sincronizado por uma música instrumental, de influência minimalista e com muitos efeitos sonoros.

“Nós estamos fazendo algo que seja contemporâneo e ao mesmo tempo que seja de fácil assimilação, pois temos certeza que o projeto vai atrair pessoas de todas as idades. Ou seja, queremos fazer algo gostoso de assistir por todos”, define o compositor.

Serviço:

Ingressos R$10 e R$5 (meia entrada)

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