Ontem fui ao Rio de janeiro. A cidade estava nublada e chuvosa e durante uma conversa um amigo me perguntou o que tinha achado do absurdo do Couto. Falou que se fosse no Rio todo mundo ia falar sobre o problema das favelas, violência, pobreza e tudo mais, porém, como é em Curitiba, cidade modelo não tem justificativa. Que essa fama de cidade modelo não existe.
Fui evasivo. Respondi que quem fez o quebra-quebra foram bandidos e marginais, iguais aos que existe em qualquer outra cidade do Brasil.
No vôo de volta estava pensando sobre a conversa. De fato existe um desentendimento sobre a fama de cidade modelo. O título, que certamente não foi dado a Curitiba por nenhum curitibano, faz referência ao planejamento urbano e ações ambientais que são reconhecidas no Brasil e no mundo. Curitiba recebeu prêmios e manchetes no mundo a fora por causa do seu sistema de transporte, que foi adotado por Jhoannesburgo como solução para o transporte durante a copa 2010 e também será adotado pelo rio para 2016. Recebemos prêmios pela nossa coleta de lixo reciclável, a maior do Brasil e talvez do mundo e por outras ações que continuarão a existir, mesmo após o desaforo do último domingo. Da mesma forma o Rio continua sendo a cidade maravilhosa, mesmo depois de um dia de chuva.
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