segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Capanema

O Capanema não existe mais, porém sua história para a Cidade nunca será apagada.

O Capanema encolheu com o tempo, até ser "substituído" pelo Jardim Botânico no final dos anos 80, começo dos anos 90.

Capanema, era um barão do império proprietário de uma grande quantidade de terras em Curitiba. Na primeira década do século passado as terras foram vendidas e teve início o processo de urbanização.

Na década de 30 a região recebia as corridas de cavalo no Prado do Guabirotuba, atual Campos I da PUC PR. Na década de 50 o trem contribuiu para a transformação urbana local e alguns anos depois foi inaugurado o Mercado Municipal. Com a presença da rede ferroviária o bairro passou por um processo de industrialização, concentrando grandes fábricas e grandes terrenos, como por exemplo a fábrica da Brahma, Fiat Lux, Mate Leão e Mate Real. Algumas dessas já não estão mais no local.

Durante muito tempo o bairro, apesar de próximo ao centro, era visto como afastado pois o acesso era difícil. Isso tornava a região um bairro com características operárias.

Na década de 90, com a inauguração do Jardim Botânico, a área que restava do bairro Capanema mudou de nome e iniciou-se um processo de especulação imobiliária. O problema de acesso começou a ser resolvido com a abertura da Av. Dário Lopes e hoje grandes empreendimento aparecem na região.

O Capanema não existe mais, porém sua importância para a cidade é inegável. Além do Mercado Municipal, no bairro ficava o restaurante Vagão do Armistício, dos pais de Poty Lazzaroto e um dos principais pontos de encontro dos políticos paranaenses da década de 30 aos anos 60. Também foi no Capanema que Curitiba sediou os jogos da copa de 50, no estádio Durival de Brito e Silva, eternamento conhecido como Vila Capanema.

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