Vou colocar algumas opções que acho legal, mas ainda não postei e algumas informações que já estavam no blog.
A praça: A praça é o marco zero da cidade. Existe uma lenda que o foi o local escolhido pelo cacique Tingui para a fixação dos primeiros expedicionários portugueses que chegaram à região e ficaram um tempo acampados a beira do

A Catedral: Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, construída no final do

A arquitetura em volta da praça é antiga (antiga para os padrões de Curitiba), da primeira metade do século XX e serve para nos lembrar que Curitiba não surgiu na década de 70.
Praça José Borges de Macedo e o Pelourinho: Sim, temos um pelourinho e ele é tão desconhecido para um curitibano quanto a Praça José Borges de Macedo. Temos um pelourinho, pois na época da colônia uma vila só passava a existir após a instalação do tronco para punição aos escravos e isso aconteceu em 1668. A Praça José Borges de Macedo fica entre a Tiradentes e o calçadão da Xv, também é o acesso a praça Generoso Marques. Hoje ali estão as lojas de flores que ficam sobe as Arcadas do Pelourinho.
Praça Generoso Marques: Essa ainda é uma região barra pesada da cidade, principalmente na parte da noite. Nessa praça está o antigo Paço Municipal, o único prédio da cidade tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Foi restaurado e será entregue no aniversário da cidade, dia 29/03. Funcionará como um espaço cultural e pode ser o início de uma nova fase na região, sem drogas, ladrões e pequenos delitos. O prédio é muito bonito, por isso vale a pena visitar.
Teatro Guaira e UFPR (640 metros da praça): Dois prédios muito bonitos e muito diferentes, um em frente ao outro. Duas construções que orgulham muito quem é daqui. O

Passeio Público: Fica a uma quadra da Praça do Homem Nu sentido leste. Esse foi o primeiro parque de Curitiba e também o primeiro zoológico da cidade. Ele tem bonitos portões inspirados nos portões do cemitério de cães de Paris e foi o precursor do mais tradicional programa de Curitiba, os parques. Até hoje tem alguns pequenos animais em cativeiro e também um aquário. Confesso que faz muito tempo que não vou ao Passeio Público e não sei como está, mas se estiver por perto e tiver tempo pode ser uma visita interessante.
Solar do Barão: Fica a 200 metros do Passeio Público, na Rua Carlos Cavalcanti, 533. Hoje o edifício é um eclético centro cultural com espaços para exposições, o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz, o Centro de Pesquisa Guido Viaro, Sala Scabi, Sala Gilda Belczak, ateliês de xilogravura, litogravura e serigrafia, além da primeira Gibiteca do Brasil.
Praça do Homem Nu (Praça dezenove de dezembro, 600 metros da Tiradentes): Essa praça foi construída em 1953 na comemoração ao centenário de emancipação política do

Largo da Ordem (seria possível subir para o Largo partindo da Osório, mas isso aumentaria em uns 2 km a distância, por isso sugiro voltar a Rua Mal. Floriano): Um dos meus lugares preferidos, o Largo é a antiga cidade. Com um conjunto de casarões do século XVIII e uma calçada de paralelepípedos que concentra uma grande quantidade de barzinhos, cafés, sebos, restaurantes, gente e outros tipos estranhos. Aqui também acontece a feirinha de artesanato e a exposição de carros antigos.
Museu Paranaense: Esse museu ficava no antigo Paço Municipal, mas foi transferido para o Palácio São Francisco devido às péssimas condições que a antiga sede apresentava antes da reforma. Ele foi inaugurada em 1876 por Ermelino de Leão e José Candido Murici e foi o primeiro do estado e o terceiro museu do Brasil. Seu acervo conta um pouco da história das terras que vão do litoral até o Rio Paraná nos últimos 8.000 anos.
Boca Maldita, Calçadão da XV ou Rua das Flores (É tudo a mesma coisa, mas com vários nomes diferentes): Com a proibição do transito de veículos acabou virando uma enorme rua de comercio, porém entrou em decadência nos anos 90 devido ao abandono da prefeitura e acabou concentrando muitas lojas público C e D. Está passando por um processo de reestruturação pela atual gestão e começa a voltar aos velhos tempos. Acho que nada é mais curitibano que a Boca Maldita. Se tiverem alguns minutos vale a pena passear e tomar um café, principalmente em dias frios. O Calçadão tem 800m de extensão e termina na Praça General Osório. Durante os sábados existe uma feira de produtos gastronômicos na Praça Osório que vale a visita. Uma quadra antes da praça está a Av. Luiz Xavier, a menor avenida do mundo, com apenas uma quadra. Ali não tem nada de importante, mas quando identificar essa Avenida estará na frente do Palácio Avenida, sede do HSBC. Esse prédio é famoso pelas apresentações de natal. Na mesma quadra, mas na outra esquina está o Edifício Garcez, o primeiro prédio de Curitiba.
Outras atrações e dicas:
Quando chegar à Praça do Homem Nu você estará ao lado do Shopping Mueller que é o mais tradicional e um dos melhores da cidade. Se quiser fazer compras ou comer fastfood é uma opção.
Quando estiver no Largo da Ordem não perca a oportunidade de conhecer o tradicional Schwarzwald, que todo curitibano conhece e sabe onde fica, mas não pelo nome. O lugar é tradicionalmente chamado de Bar do Alemão, por motivos óbvios. É uma taberna germânica com uma ótima comida e chope. Seu mais tradicional chope é o submarino (caneco de 500ml com uma dose de Steinhaeger que vem em uma pequena caneca mergulhada dentro do copo). A caneca deve ser "honestamente roubada" e é uma lembrança legal da cidade. Outras boas opções para comer no Largo são o Oriente Árabe, o Madeiro que se intitula o melhor hambúrguer do mundo e o restaurante polonês Durski. De 17 a 29 de março de 2009 estaremos em festa, pois acontece o Festival de Curitiba e várias peças teatrais deverão estar acontecendo no Largo, algumas delas gratuitas. Outra coisa, o Largo não é apenas o calçadão, mas sim todo o conjunto de prédios que se estende da Rua Jaime Reis até Candido de Abreu. Por isso recomendo que ande do calçadão até a igreja São Vicente de Paulo e se for um domingo pela manhã você pode ver uma missa rezada em polonês nessa igreja.
Outra opção interessante para comer no centro histórico é o restaurante Nona Giovana que fica na Rua São Francisco, 134. É um restaurante muito pequeno, barato e eclético. Lá você encontra de juiz federal a gari comendo exatamente a mesma lasanha. Acho que não tem custo benefício igual no centro.
Para agitar a noite por ali mesmo recomendo o Jokers, que fica na Rua São Francisco, 164.
Para visitar todos os pontos do roteiro de uma só vez será necessário andar uma distância de 4,5 km e mais o que for percorrido nos locais. Não é muito e recomendo que o passeio seja feito em um sábado, pois assim dá para aproveitar a feira gastronômica da Osório. Também é importante visitar a feira do Largo no domingo, mas não vá ao largo apenas no domingo, pois você só vai ver gente, barracas e mercadorias, perdendo a oportunidade de ver os prédios e o conjunto da obra.
O centro de Curitiba é seguro, mas temos quase dois milhões de habitantes e como qquer outra cidade do mundo com esse tamanho aqui existem viciados, batedores de carteira, prostitutas e malandros de todas as espécies, por isso é importante tomar cuidados básicos para não entrar numa fria. Essa região do centro próxima a Praça Tiradentes pode ser bem perigosa a noite, até porque as ruas são estreitas e pouco iluminadas.
O que coloquei aqui foi boa parte dos locais e programas legais que me lembrei, mas não quer dizer que está tudo aqui. Para a viagem valer a pena é imporante que procure outras informações e também visite o resto da cidade, pois esse roteiro resume apenas o centro histórico.
Espero que goste.
Foto Estátua Homem Nu =>www.artes-curitiba.com
Um comentário:
Obrigado, meu amigo! Vou imprimir seu texto para ler com calma no avião.
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